Sábado na praça

O Marcelo e o avô começaram a farra indo no 'chiqueirinho' até a praça. Deixa a polícia ver...

Aproveitando o sol do final da manhã de sábado, eu, o Marcelo e o seu Toninho fomos à praça do Café Concerto dar uma volta. Ainda deu tempo de pegar o final da apresentação do Luciano Boca e a banda Bourbon, tocando clássicos do blues. Eles são muito bons. Cozinha de primeira, baixo e bateria totalmente sincronizados, guitarrista mandando muito bem e o vocal e gaitas de Luciano na medida. Ótimo programa para quem estiver em Poços no fim de semana. Eles tocam todos os sábados nesse mesmo lugar.

A alegria dos dois estava estampada na cara.

Como bem destacou o Haroldo em seu blog, as praças de Poços são uma atração à parte nessa cidade. Muito bem cuidadas, é um dos passeios que mais gosto. Ainda mais em dias de sol e com uma programação cultural qualquer envolvida. E sempre tem havido. O Marcelo aprovou, estava com o avô que ele adora, ouvindo música, especialmente a gaita e andando livremente num lugar agradável.

Missão cumprida

A inspeção é simples e rápida.

O agendamento facilita o atendimento. Não há filas.

Fiz a In$pe$$ão veicular. Entendo que isso vai vir a ser uma atitude boa para o ar e para o trânsito de São Paulo. Só que há de se facilitar mais ainda esse exame. Tudo bem que a coisa é rápida e o agendamento eficiente, mas tive que andar uns 10 quilômetros de ida e outros 10 de volta. O acesso não é dos mais simples, tendo que pegar a rodovia Castelo Branco, fazer retorno, pegar umas vias e finalmente chegar ao local.

Lá, até que andou rápido. O exame é feito com máquinas de alta tecnologia e eles colam um selinho no vidro dianteiro, além de darem um comprovante impresso, que deve ficar junto ao documento do veículo. Andei ouvindo por aí que existe uma razão para se fazer a inspeção nos carros fabricados apenas a partir de 2001. A idéia é ir gradativamente, ano a ano, aumentando o número de veículos inspecionados, sem onerar os proprietários de carros mais antigos.

Pior é que esqueci que era meu dia de rodízio e devo ter levado mais uma multinha...

Prejuízo aumentado....

Pen Drive no dedo

É cada uma... Um cara perdeu uma ponta do dedo e implantou uma prótese que tem um pen drive junto... Vejam as fotos.

http://www.flickr.com/photos/jerry_jalava/sets/72157615074278472/

Como eu disse há algum tempo aqui, está demorando para essas evoluções tecnológicas serem incorporadas ao nosso corpo. Logo teremos a identificação pessoal feita por chips implantados sob nossa pele. Certamente, já existe, mas ainda não está popularizado. É o futuro chegando....

Toca-fitas

Outro dia parei num semáforo aqui em São Paulo e ao meu lado parou um Focus, da Ford, com uma senhora de uns 60 anos no volante. Para minha surpresa, ela enfiou o dedo no painel, apertando um botão, uma fita cassete preta da Basf saltou, ela virou-a e voltou a introduzi-la no toca-fitas. Sim... um toca-fitas!

Há quanto tempo não vejo essa cena. Sei que ainda devem existir milhares deles por aí, mas fazia um bom tempo que não via um em ação. Hoje em dia só se fala em toca-CDs e entradas para Pen drive ou acessórios de iPods para automóveis. E o carro da senhora não é antigo. Vê-se que ela optou por instalar o aparelho por vontade própria. Provavelmente, ela deve ter um tanto de fitas que ela gosta e não quis migrar para o CD.

Gostei de ver o aparelho em ação. E nem era dos mais modernos: não era auto-reverse...

Hora de Música

A Folha de São Paulo perguntou a especialistas quais as melhores músicas caipiras de todos os tempos. A lista deles tem 20 nomes. Gosto de música caipira e sertaneja de raiz e acho um gênero bastante marginalizado em nossos meios de comunicação. Abaixo, posto os 5 primeiros colocados. Em seguida, a bela música vencedora e sua respectiva letra, carregada de lirismo.

1º Tristeza do Jeca
Gravação: Tonico e Tinoco, 1958
Composição: Angelino de Oliveira, 1918

2º O Menino da Porteira
Gravação: Sérgio Reis, 1973
Composição: Luizinho e Teddy Vieira, 1955

3º Chico Mineiro
Gravações: Tonico e Tinoco, 1958, 1963, 1981
Composição: Tonico e Francisco Ribeiro, 1946

4º Chalana
Gravação: Almir Sater, 1992
Composição: Mário Zan e Arlindo Pinto, 1943

5º Cabocla Tereza
Gravação: Raul Torres e Florêncio, 1936
Composição: Raul Torres e João Pacífico



Tristeza do Jeca
(Angelino de Oliveira)

Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor
Prá você quero contar
O meu sofrer e a minha dor
Sou igual a um sabiá
Que quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está

Nesta viola canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira-chão
Todo cheio de buracos
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão

Nesta viola, canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Lá no mato tudo é triste
Desde o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta
Dá vontade de chorar

E o choro que vai caindo
Devagar vai-se sumindo
Como as águas vão pro mar.

Brasil a Gosto

Ana Luisa Trajano, ela não quis saber do comércio.

Sábado passado fomos almoçar no restaurante Brasil a Gosto, na companhia do Zé Aldo, tio da Adriana, que mora aqui em Sampa há muitos anos. O lugar é muito bacana. Para começar fica numa ruazinha torta, que sai da Barão de Capanema e termina na Peixoto Gomide. O ambiente é maravilhoso, claro, espaçoso, muito bem decorado com peças bem brasileiras, mas sem cair na mesmice artesanal de sempre.

O atendimento também é de primeira, com cardápio não muito extenso, mas capaz de agradar a todos. As sobremesas são ótimas também. A apresentação dos pratos é muito bonita. As 'bóias' vem em panelinhas de marmita, amarradas com panos coloridos. A proprietária do restaurante é filha da dona do Magazine Luiza e circula sempre pelas mesas, ouvindo as opiniões dos fregueses. É um bom local para ir sem pressa e ficar jogando conversa fora.

Reforma Ortográfica

Recebi da Carla por e-mail essa série de tirinhas. São de Orlandeli. Achei muito bom:

Ressonância Magnética

Já me disseram que fazer Ressonância Magnética é ruim. Não é não. É MUITO ruim.... Admiro quem já passou pela experiência sem traumas ou percalços.

Não é de se estranhar que muitos não consigam chegar ao fim do exame. Alguns só o fazem à base de sedativos. Já outros enfrentam a situação numa boa. Deita-se numa maca estreita, o operador coloca uns apetrechos e um fone de ouvido, te dá uma campainha para ser acionada caso você sinta algum desconforto e te empurra para dentro do túnel. A sensação é de estar sendo enterrado vivo. Não se vê nada além da parte interna do túnel a 5 cm do seu nariz. A partir daí, deve-se ficar completamente imóvel. E fica fazendo uns sons altos, repetitivos, constantes. O fone é essencial.

Fiz uma do ombro quinta passada. Ao entrar no túnel, o coração passou a bater mais forte e rápido. Pensei comigo: "vou ter que usar minhas técnicas de concentração". Tentei regular a respiração, meditar, Ioga, oração, desligamento geral, sono. Sabe o que deu certo? Eu havia escutado o 'Abbey Road' dos Beatles e pensei em reproduzi-lo mentalmente, música a música. E assim foi. Fiquei cantarolando mentalmente e o tempo passou. Acabei me acalmando com isso. Durou uma meia hora. Gostei da técnica, mas espero não ter que empregá-la tão cedo.

Rubem Alves

Acabo de ler "O velho que acordou menino", de Rubem Alves. Livro que ganhei do Paulo Durante. É um apanhado de pequenas histórias, onde ele narra suas memórias. São ótimas! Ele tem um texto simples, fácil de ler, sempre permeado por algumas divagações poéticas.
Por ter crescido no sul de Minas, existe uma identificação muito forte com as minhas próprias reminiscências. Mesmo levando em conta a diferença de idade e de local, afinal passei minha infância em São Paulo, mas sempre indo para Poços. E naquela época as mudanças eram mais lentas. O tempo passava mais devagar. Hoje, tudo se altera numa velocidade impressionante e um ano pode fazer muita diferença nas pessoas, nos locais, nos hábitos. Independente disso, as histórias e a forma que ele conta são muito interessantes. Coisas de uma época sem celular, internet, videogames, televisão, etc...

Poesia

Como tem poesia bonita por aí. Esses dias deparei-me com esses versos que me chamaram a atenção. Não é sempre que a poesia me toca, mas quando o faz é bem lá no fundo....

Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois,
antes, é necessário ser um.

Fernando Pessoa - poeta português (1888-1935)

Farm - Loja conceito

Diversos tipos de plantas crescem nesses buracos das paredes.

A roda se samba estava fantástica. De primeira mesmo.

Devoramos um saquinho de biscoitos Globo.

Na agradável companhia da amiga Ana, de Caldas, fomos conhecer a loja-conceito da griffe carioca Farm. Recém-inaugurada, na Vila Madalena, o local é uma atração por si só. Com uma arquitetura diferente, tem 3 andares, muitas plantas, decoração colorida e detalhes mil para prender a atenção dos fregueses. Na verdade, demos um pouco de sorte, pois era dia de lançamento de coleção.

Havia uma animadíssima e bem-tocada roda de samba, distribuição de Mate Leão e Biscoitos Globo, produtos característicos da capital carioca, cerveja, etc.. O Marcelo adorou a música, tinha pandeiro, saxofone, violão de 7 cordas, surdão, cavaquinho. Eu também. O repertório era muito bom. Só clássicos.

A Adriana e a Ana andaram feito 'baratas-tontas' por entre os diversos ambientes. Disseram que os provadores são como baias, com papel de parede com a estampa da Paçoquinha Amor. O clima era ótimo, muita gente bonita e bacana andando pra lá e pra cá, sambinha no fundo, visual agradável. Até eu que não sou muito de moda e lojas, curti o passeio. Dava pra passar o dia inteiro lá....

Deep Purple

Casa quase cheia para assistir a apresentação de uma das mais importantes bandas de Rock de todos os tempos. Já é a nona vez que o Deep Purple vem ao Brasil. E eu ainda não havia assistido. Valeu a pena!

Palco sem decoração nenhuma. Apenas os instrumentos, os músicos e algumas caixas de som. Simples, direto, como o bom rock'n'roll. Mesmo com os desfalques da formação clássica, Jon Lord e Ritchie Blackmore, o show é recheado de clássicos e nem se percebe o tempo passar.

O lendário vocalista Ian Gillan estava meio derrubadão. Devia estar com algum problema de garganta. A cada agudo (e são muitos) ele dava uma discreta tossida de lado. Muitas vezes, foi meio cambaleante para o fundo do palco tomar alguma coisa. Mas, deu conta de aguentar o show inteiro. Uma coisa me chamou a atenção: apesar de serem 5 membros, não há um único microfone de apoio para os outros darem uma força. O Gillan leva todas as músicas sozinho!

Ian Paice é uma outra atração à parte. Pra mim, um dos maiores bateras da história. Bate com uma precisão incrível, sem grandes exageros. É nítido o prazer que ele tem de tocar e de fazer seu breve solo. Ele faz um rufar de tambores com uma mão só que é único!

Roger Glover comanda bem no baixo. Seguro, faz a 'cozinha' da banda sem muitas firulas. Com um lenço amarrado à cabeça, faz uma figura de rocker mesmo. Daqueles meio judiados pelos excessos de 35 anos de carreira.

Steve Morse é um mestre da guitarra. Faz às vezes de Blackmore com maestria. Confesso que algumas vezes senti falta da economia de notas do guitarrista original da banda. Talvez seja por já ter ouvido as gravações originais milhares de vezes. Ele comandou umas 3 canções instrumentais durante o show, que deduzi que tenham sido inluídas no set devido ao problema vocal de Gillan. Mas, ele domina muito bem o instrumento. Usa o braço todo da guitarra. É muito ágil e sabe ser melódico e sentimental quando preciso.

O Don Airey foi uma surpresa para mim. Comandou sem problemas os teclados, especialmente o órgao Hammond. Durante seu solo fez uma brincadeira com algumas músicas brasileiras e já emendou com a introdução de "Space Truckin".

São lendas vivas do Rock. Gostaria de tê-los visto no auge de sua energia, por volta de 1973. Mas, estou plenamente satisfeito de tê-los visto sessentões, conscientes de sua imagem, sem exageros e sem querer fazer firulas que a idade já não permite. Desde a abertura, com "Highway Star", passando por uma emocionante "Perfect Strangers", até um final maravilhoso com "Black Night" o show foi poderoso. Para mim, antológico!

Mirante de Caconde

Segunda de Carnaval. Depois de almoçar, bateu uma chuvinha rápida. Peguei o seu Toninho, meu sogro, e o Marcelo e fui conhecer o mirante de Caconde. Sem expectativa nenhuma. Em geral mirantes são apenas legais, sem muitos atrativos. Mas, esse de Caconde me surpreendeu. A paisagem é belíssima e o lugar muito bem cuidado. Um exemplo para algumas cidades turísticas próximas, se é que vocês me entendem.

Todo ajardinado, com uma lanchonete bem sortida, bem sinalizado, cercado, de acesso fácil e bem seguro. Valeu o rápido passeio!!!!

As nuvens baixas, as reentrâncias do relevo, a placidez da água... Belo visual.

Tá quente?

Tenho uma indisfarçável predileção pelos dias frios. Não que eu não saiba ver o lado positivo dos dias quentes: pessoas mais soltas, menos roupas, mais gente nas ruas, boa temperatura para tomar um chope, sorvete, etc.. Mas, ainda assim prefiro o frio. Sinto-me melhor, mais disposto.

Na verdade, não suporto dias quentes como os de ontem, domingo. Comecei a suar ainda cedo. Estava muito abafado, a temperatura passou dos 34° aqui em Sampa. Ainda bem que existe esse oásis urbano chamado shopping center. Fomos a um cineminha e passamos boas horas no ar-condicionado, nem lembrando do calor exterior.

O duro é voltar para casa. Nosso apê é muito quente. Fomos deitar com 30° em nossos quartos e não refresca na madrugada. Ninguém consegue dormir com esse calor. E a previsão é que faça ainda mais calor hoje. Fazer o quê? Temos que enfrentar!!!!

Lula no Kibe Loco

O Lula é uma fonte inesgotável para quem gosta de tirar um 'sarrinho' dele. Essa foto abaixo já tinha me deixado intrigado quando a vi no jornal. Aí, o blog Kibe Loco acrescentou essas falas. Achei muito criativo. Se for preciso, clique na imagem para ampliá-la.