
Assuntos do dia-a-dia poços-caldense. De forma opinativa apenas, sem compromissos...
20 outubro 2009
Woody Allen

Ainda bem que acabou...
Tudo melhorou no sábado. Parece coisa de magia. De repente, à tarde, comecei a me sentir melhor e voltei ao meu normal. Geralmente, no final do ano, as pessoas ficam assim, meio diferentes mesmo. Só que achei que foi muito cedo. Ainda estamos em outubro!
'Bora. Ainda temos muita lenha para queimar...
10 outubro 2009
40 anos de Abbey Road
08 outubro 2009
Beatles na moda, de novo

Excelente matéria publicada pela revista Exame, escrita por Renata Agostini, analisando o fenômeno de vendas proporcionado pelos Beatles, nos dias de hoje. É grande, porém interessante para quem gosta do assunto:
Em meados de setembro, a banda chegou ao topo da lista dos álbuns mais vendidos da revista americana Billboard, principal indicador de vendas de discos nos Estados Unidos e termômetro da indústria fonográfica mundial. O lançamento dos 14 álbuns dos Beatles em versão remasterizada, a cargo da EMI, detentora dos direitos, levou milhões de consumidores às lojas. Em cinco dias, 2,3 milhões de cópias de CDs simplesmente desapareceram das prateleiras. A procura fez com que os Beatles tivessem cinco entre os dez álbuns mais vendidos do ranking geral da Billboard, batendo a marca do próprio Michael Jackson (que tem três discos entre os dez mais vendidos do ano) e de estrelas populares, como o rapper Jay-Z e a cantora Beyoncé. Simultaneamente ao lançamento dos CDs, a emissora MTV e a distribuidora Viacom lançaram o Beatles Rock Band, videogame adaptável a vários tipos de console, que, em apenas uma semana, entrou para o grupo dos cincos jogos mais vendidos nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. A expectativa é que sejam vendidos 5 milhões de cópias do game até o fim do ano. "Ninguém ignora que os Beatles são provavelmente a marca musical mais forte que já houve, mas a capacidade de renovar seu apelo comercial sempre surpreende", diz Luiz Garcia, gerente de marketing estratégico da EMI Brasil, responsável pela distribuição dos álbuns da banda no país.
Quase ninguém discorda de que há um abismo de qualidade entre a produção musical dos Beatles e do rapper Jay-Z, mas não é só isso que faz de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison ícones da música até hoje. Há muito marketing -- bom marketing -- por trás da marca Beatles. Uma das táticas para preservar sua mística é manter longos hiatos entre cada leva de lançamentos de produtos que recebem a grife. Desde que os quatro músicos se separaram, em 1970, houve apenas quatro grandes "ondas". Em 1987, lançaram seus álbuns em CD -- depois que as outras grandes bandas, como Rolling Stones e Pink Floyd, já haviam feito a digitalização de suas músicas. O segundo grande lançamento só veio em 1995. Batizado de Anthology, o projeto reuniu os ex-integrantes Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison para a gravação de três álbuns com músicas inéditas deixadas por John Lennon, assassinado 15 anos antes. Em 2000, lançaram o álbum Beatles 1, a primeira coletânea de grandes sucessos do grupo. A procura foi tão grande que o CD entrou para o Guinness Book como o álbum que vendeu mais cópias no menor espaço de tempo em toda a história: 13,5 milhões de cópias no primeiro mês. "Esse é o tempo do amadurecimento de uma geração", diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da consultoria Interbrand no Brasil. Para Pinedo, trata-se de uma estratégia semelhante à adotada pela Disney na exploração comercial de seus clássicos. A empresa criada por Walt Disney costuma dar um intervalo de sete anos entre os lançamentos de novas versões de desenhos como Cinderela ou Branca de Neve. Na prática, ao programar esses intervalos, os Beatles conseguem renovar constantemente sua legião de fãs. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada em agosto pelo Pew Research Institute, especializado em comportamento, mostrou que os Beatles estão entre as quatro bandas favoritas por gente de todas as faixas etárias. A pesquisa também constatou que os Beatles estão em segundo lugar entre os astros pop mais admirados por jovens de 16 a 25 anos, logo atrás de Michael Jackson.
Além de estratégica, a demora para levar novos produtos ao mercado tem uma explicação, digamos, menos nobre. Segundo o americano Bill Stainton, autor do livro 5 Best Decisions the Beatles Ever Made ("As cinco melhores escolhas que os Beatles fizeram", numa tradução livre), sobre o modelo de negócios da banda, a complexa rede de autorizações necessárias para o fechamento de cada contrato é outro fator que define a velocidade dos lançamentos. Além dos ex-Beatles e de seus herdeiros, executivos da Sony/ATV (dona do catálogo com as músicas da banda) e da EMI (que detém o direito de distribuição dos álbuns) precisam avaliar cada proposta. "É muita gente para entrar em acordo", diz Stainton. Para que as decisões desse grupo sejam respeitadas, foi preciso criar uma rede de proteção com severas restrições ao uso da marca e uma afiada equipe de advogados. Os ex-Beatles vivos, Paul McCartney e Ringo Starr, e as viúvas Olívia Harrison (de George Harrison) e Yoko Ono (de John Lennon) não permitem a inclusão de músicas da banda em coletâneas com outros artistas, e a marca não pode ser vinculada a campanhas comerciais de produtos que não os dos próprios Beatles. Também são vetadas promoções com os discos da banda -- até hoje eles são vendidos com preços de álbuns novos.
Essas restrições já renderam aos representantes dos Beatles longas batalhas judiciais contra empresas como Nike e Apple. Em 1987, a Nike foi processada pela banda por utilizar a música Revolution num comercial de TV. Os ex-integrantes da banda não haviam sido consultados e cobraram 15 milhões de dólares na Justiça. O comercial saiu do ar e chegou-se a um acordo (o valor jamais foi revelado). Com a empresa de Steve Jobs a pendenga foi mais longa e muito mais cara. O motivo era o nome Apple, que batizava a empresa criada por Jobs em 1976 e também a empresa dos Beatles, fundada oito anos antes, a Apple Corps. Depois de 25 anos de briga, o caso foi resolvido -- de acordo com o noticiário da época, Jobs teve de desembolsar mais de 500 milhões de dólares.
A próxima "invasão" do quarteto de Liverpool deve coincidir com os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando os Beatles vão ser explorados como um dos símbolos do país. A Disney já anunciou que vai recriar o filme Yellow Submarine, um desenho animado estrelado pelos quatro músicos em 1968, para lançá-lo em versão 3D no ano dos Jogos. O cineasta americano Martin Scorsese também trabalha numa biografia de George Harrison, que morreu de câncer em 2001. Os ex-integrantes da banda sabem que eles mesmos ainda têm muito material para explorar quando quiserem. Há centenas de horas de gravações que nunca foram divulgadas e Paul McCartney já afirmou que gostaria de lançar em breve uma faixa gravada em 1995 com os demais integrantes da banda. Quarenta anos após seu fim, os magistrais Beatles continuam a ser referência -- na arte e nos negócios"
06 outubro 2009
Beatle fotos de NY
As duas primeiras são de um novo Hard Rock Cafe que abriu na Times Square e as outras duas da loja de brinquedos Toys'R'Us.
03 outubro 2009
Poços Antiga

Clique neles para ver com mais detalhes, vale a pena.
02 outubro 2009
Fila pro AC/DC
Fui tentar comprar ingressos para o show do AC/DC que vai acontecer em 27 de novembro e acabei desistindo. A fila estava enorme. Vou tentar mais uma vez hoje:
01 outubro 2009
30 setembro 2009
UP - Altas Aventuras

Tirei da Folha Online de ontem
"A animação da Disney/Pixar "Up - Altas Aventuras" liderou as bilheterias dos cinemas brasileiros pelo quarto fim de semana consecutivo.
De acordo com dados do Filme B, o longa arrecadou cerca de R$ 1,7 milhão entre a última sexta-feira (25) e domingo (27) e levou mais de 155 mil pessoas aos cinemas."
Assisti a esse filme com o Marcelo. É bem legalzinho, mas não é um filmaço. Daqueles inesquecíveis, como o "Wall-E". A produção é impecável, como tem sido habitual nessas animações mais recentes, só que o andamento é desigual e a história um pouco inverossímil demais.
Não pude deixar de lembrar daquele padre que sumiu no mar, no Paraná, depois de levantar voo alçado por balões de hidrogênio. O começo do filme é realmente empolgante, perdendo um pouco o pique do meio para o fim. Não deixa de ser um bom programa para fazer com a gurizada ou mesmo sozinho.
27 setembro 2009
Nosso Hino

25 setembro 2009
Cena paulistana
Essa semana fui levar o Marcelo à fisioterapia. Como o tempo estava chuvoso, eu vestia uma blusa de moletom, estilo 'canguru', aquelas que tem capuz e um bolso de cada lado na altura da barriga. Enquanto ele estava na sessão, fui à esquina, na banca de jornal. Na volta, ao passar num estabelecimento que vende água em galões, bem ao lado da clínica onde meu carro estava parado, havia uma senhora de pé na porta. Eu estava com o celular em um bolso da blusa e as chaves do carro no outro. Ao me aproximar da senhora, já fui enfiando as mãos nos bolsos para retirar minhas chaves. Ela ergueu as mãos e as colocou na cabeça e gritou: "Ai hómi, que susto que você me deu. Pensei que fosse me assaltar..."
Paranóia total. Ela pensou que eu fosse um ladrão e que tiraria uma arma da blusa. Só que não a condeno. A gente acaba ficando assim, um tanto assustado. Ninguém mais tem aquela tranquilidade de outrora...
23 setembro 2009
Hora de Música
A música é de Chico Buarque, Vinicius de Moraes e Garoto. Tem jeito de ser ruim? Fala sobre pessoas simples, que são a imensa maioria nesse Brasilzão nosso. Ainda quero falar sobre isso em outro post: o Brasil é simples, humilde, sertanejo....
GENTE HUMILDE
Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Como um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a tudo
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na alçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar.
21 setembro 2009
Genérico
Ainda em "soft opening" o Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon, abriu as portas para o espetáculo "Piratas", do Circo Nacional da China. As atrações são realmente boas e praticamente não se percebe as 2 horas de apresentação. São 36 artistas-atletas se revezando em números fantásticos.
A produção é simples. Caio na tentação de comparar com o Cirque du Soleil, que tem as mesmíssimas atrações, mas com uma produção muito mais caprichada, e com o ingresso pelo triplo do preço. Vamos dizer que seja o 'genérico' da companhia canadense...
O teatro merece um destaque à parte. Muito confortável e extremamente bonito. Num estilo clássico, com balcões, camarotes e visão boa de qualquer ponto. Vai pegar!
17 setembro 2009
Esquilo em Poços?
Na minha santa ignorância, sempre pensei que esquilos fossem coisa do hemisfério Norte. Que existissem apenas nos países de clima frio e onde houvessem nozes para eles se alimentarem. Deve ser a influência dos desenhos de Tico e Teco que tanto vi na minha infância.
Outro dia, descendo a serra do Cristo, em Poços, vi um esquilo atravessando a estrada. Consegui filmar alguns segundos de sua agilidade pelos galhos da mata. O bicho é esperto mesmo. Será que não é esquilo? Existe esquilo no Brasil? Alguém pode ter soltado algum esquilo na mata, após não querer tê-lo mais como bicho de estimação?
Alguma luz?
16 setembro 2009
Pra Pensar...
"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída."
14 setembro 2009
Beca
12 setembro 2009
A Força dos Ipês
10 setembro 2009
Dedicado a Senna

Animado pelas 2 músicas que ouvi pela Internet, decidi comprar o disco que o filho do George Harrison, Dhani, lançou ao lado de um parceiro, Oliver Hecks, sob o nome de "thenewno2". O disco não é lá grande coisa, para o meu gosto. Muita eletrônica, sintetizadores, etc... Tem umas canções bastante interessantes, dando uma sensação que o filho do beatle que mais me identifico pode vir a ter uma carreira produtiva e de qualidade.
09 setembro 2009
Pré-Sal
— É pressão sem o til?
Faz sentido...
08 setembro 2009
07 setembro 2009
Burle Marx
05 setembro 2009
04 setembro 2009
02 setembro 2009
A Cabana

Acabo de terminar de ler o livro "A Cabana", best-seller do escritor norte-americano William P. Young. Muito raramente leio obras que figuram entre os mais vendidos. Não sou um leitor voraz e nem fico correndo atrás dos sucessos para estar 'antenado'. Minha mãe ganhou esse livro de presente e perguntou se eu queria ler. Ela tinha gostado.
Achei o livro interessante, apenas um pouco pretensioso. A abordagem de como seria um encontro com Deus é atraente até um certo ponto. É uma questão muito pessoal e esse tema não mexe exatamente comigo. Certamente, o enredo é sólido e bem escrito. Faz a gente parar para pensar em alguns momentos e pode deixar boas mensagens sim. Acho que depende muito da pessoa. Tem gente que se sensibiliza mais com esse assunto ou até que precisa mais ouvir esse tipo de mensagem.
31 agosto 2009
Beatles Rock Band
Nem me perguntem como foi feito esse clipezinho abaixo. Só sei que é demais:
27 agosto 2009
Pastel de feira
Um dos programas bacanas de se fazer em São Paulo é ir à feira comer pastel e tomar caldo de cana. Eu adoro feiras-livres, essas de rua, e os mercados municipais também. É uma mistura de aromas e cores que me enche os olhos. Sempre recomendo aos amigos que me visitam em Poços que dêem uma chegada ao Mercado. É um grande passeio.
As feiras de Sampa são deliciosas também, além do visual atraente e dos cheiros diferentes (nem sempre bons, diga-se) há uma certa 'bagunça ordenada' que é muito bacana. Gente anunciando seus produtos, senhoras pechinchando e apalpando as frutas e verduras, carregadores circulando, etc...

25 agosto 2009
Sensação de impotência...
Apavorei, confesso. Pensei que ele fosse realizar um arrastão e vir assaltando os outros carros. Não fez porque não quis. Ninguém o impediria. Total sensação de impotência. Milhares de coisas passam na cabeça. Fiquei bem abalado. Nunca tinha visto um assim tão de perto. E espero nunca mais ver e nem ser protagonista de um assalto... Isso sim!
21 agosto 2009
Bares tradicionais
Toda cidade tem. São Paulo tem vários, o Rio de Janeiro também, assim como Campinas, BH, Ribeirão Preto e muitas outras. São os bares tradicionais, aqueles que nem sempre são os mais limpos e bem frequentados, mas têm chopes cremosos e geladíssimos, porções caprichosas e inesquecíveis. Em geral, têm garçons quase tão antigos quanto os bares e clientes habituais. São os melhores lugares para um bate-papo sem pressa. Senta-se e esquece-se da vida.
Um sábado, meio sem querer, eu, a Adriana e o Marcelo fomos a um. O Bar Brahma, na esquina mais famosa de Sampa, Ipiranga com São João. Estávamos passando perto e decidimos descer e tomar um chope. É super tradicional. Hoje está ampliado e todo reformado, com vários ambientes. Sem perder o charme dos tempos antigos. Tem música ao vivo todo dia, sendo que às segundas, quem comanda o show é Cauby Peixoto.
O centro de São Paulo me traz muito boas recordações. Quando tinha 15 anos, passei a frequentar a Galeria do Rock e imediações. É uma área deliciosa, cheia de surpresas. Qualquer dia conto minhas aventuras por lá....
20 agosto 2009
Os Bepinhos
18 agosto 2009
Não posto grandes novidades lá, só estou querendo conhecer esse mundo para ver se vale a pena.
09 agosto 2009
Não entendo...
05 agosto 2009
Sugestão para o prefeito

Que tal a empresa concessionária oferecer as torres prontas e os trens inutilizados para a prefeitura de São Paulo? Pelo menos ficaríamos livres desse trambolho que só enfeia a cidade.
Se pelo menos funcionasse, daria para entender sua construção. Só que do jeito que a coisa anda, o fim dessa pendenga está longe...
03 agosto 2009
De volta a Sumpa...
A tal da gripe H1N1 (suína é politica e esportivamente incorreto) está bem ao lado. Espero que não tenhamos contato com ela. A ameaça é iminente. Não estou desesperado, só que tomo minhas preocupações. Tenho lavado as mãos muito mais amiúde e mais caprichadamente. Entre outras pequenas ações. Importante também é manter a saúde boa. Em organismos debilitados, a ação é mais grave.
01 agosto 2009
Lugares Pessoas e Coisas
"Fui à Europa pela primeira vez em 1963, com 19 anos. Quando o DC-8 da Panair se aproximava de Lisboa, vi do alto um mundo estranho, com todas as terras cultivadas e organizadas como eu nunca havia visto, e, às margens de um grande rio que se encontrava com o mar, uma cidade branca de telhados vermelhos. Tudo era diferente: o ar, a água, as ruas, os cheiros, as pessoas de preto caminhando pelas calçadas de pedras portuguesas, as lojas acanhadas com roupas que pareciam antiquadas e cafonas, mesmo para um brasileiro provinciano. Parecia um outro mundo, em um outro tempo. E era só Portugal.
Hoje, caminhando pela Baixa ou pelo Chiado, o que se vê é parecido com São Paulo, Buenos Aires ou Barcelona: Zara, Mango, Gap, McDonald, Hãagen-Dazs, Chanel, Kenzo, Nike, Adidas, Foot Locker, Puma, Armani... os mesmos canais de TV nos hotéis... todo mundo fala inglês...
Em Paris ou em Madri não é muito diferente, a não ser na escala. Os comércios locais quase desapareceram. A maioria vende cópias de grifes internacionais. Restam os camelôs e as terríveis lojas de turistas. Como em Roma ou no Rio de Janeiro.
Uma boa parte do glamour das viagens no século passado desapareceu, graças à globalização. Claro, isto valoriza ainda mais as diferenças no urbanismo, na arquitetura das cidades, nos restaurantes, nos cafés, na língua, nos museus, na história viva. Mas sinto uma certa nostalgia de coisas que só existiam em alguma cidade ou país distante, e só lá. Hoje estão todas em qualquer shopping de São Paulo. E até nos supermercados. Ou na internet.
Saudades do tempo em que uma viagem aos Estados Unidos significava também comprar uma calça Lee, chicletes Bazooka ou pasta de dentes Crest. Hoje, os jeans são fabricados aqui, ou na China, chicletes do mundo inteiro estão em qualquer bar e a pasta em qualquer farmácia. Trazer de Paris uma camisa Lacoste para o pai, ou um perfume Chanel para a mãe, era o máximo. Os discos que só saíam em seus países. Tudo que não existia no Brasil.
Agora, nas viagens, o que vale não é o que se compra, mas o que se vê, se ouve, se sente e se aprende."
30 julho 2009
Constatação
Tirado do blog de Tutty Vasques.
29 julho 2009
Paul no Brasil

27 julho 2009
24 julho 2009
Recanto Mágico
22 julho 2009
Escrúpulos, de novo
20 julho 2009
Será o Benedito?
"Vereador pelo PR (Partido Republicano), Agnaldo Timóteo levou uma proposta de homenagem à Câmara de São Paulo: rebatizar o Ibirapuera, parque-símbolo da capital paulista, de ‘Parque Ibirapuera Michael Jackson’. O político-cantor também quer incluir o nome do astro internacional, morto no dia 25 de junho, no espaço cultural Sala São Paulo – o local passaria a se chamar Sala São Paulo Michael Jackson."
18 julho 2009
Escrúpulos
Filmes em camelô não compro mais. Apesar das vantagens financeiras, realmente não acho que valha a pena. Sempre prezei pela qualidade na hora de ver um filme. E acho que o ato de ajudar um camelô só vai fazê-los mais fortes. E junto com eles uma penca de contravenções se fortalecem. Ainda não comecei a fazer downloads de filmes. Já sei que as facilidades estão aumentando. Será que vou resistir?
Agora, baixar músicas da Internet já não tenho o mesmo pensamento. A oferta é muito grande e de alta qualidade. Hoje em dia, apenas uma pequena parcela de artistas consegue ganhar dinheiro com a venda de discos. E do que eu baixo e gosto, compro os discos.
Escrúpulos? Vou lutar muito para preservá-los.
17 julho 2009
Sarney
Triste isso, não? A gente não ter confiança em uma casa que deveria ser modelo para todos. E o Lula chamando os senadores de pizzaiolos não me assusta. Ele está certo. Só deveria se incluir no rol desses dignos profissionais da gastronomia.
09 julho 2009
Hora de Música
Rosa de Hiroshima
Voz de Ney Matogrosso
Composição: Vinícius de Moraes e Gerson Conrad
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
07 julho 2009
Mais propaganda
Essa propaganda não vai ser veiculada no Brasil, é da Budweiser americana. Agradou-me porque mostra uma montagem de cenas muito bacana em cima da letra de uma pouco difundida canção dos Beatles, "All Together Now", do disco Yellow Submarine.
05 julho 2009

03 julho 2009
Beatuca????

01 julho 2009
Bad Moon Rising

A razão remonta aos primórdios da banda, quando eles assinaram um contrato com a Fantasy, sem consultar advogados, o que era comum na época e inadmissível hoje em dia. Era mais ou menos assim, eles teriam que entregar 12 músicas para a gravadora (um LP) no primeiro ano, mais 12 no segundo ano. A partir do terceiro ano, seriam 24 músicas. Caso entregassem 14, ficaria devendo as 10 restantes para o ano seguinte. Isso é, teria que entregar 34 músicas no quarto ano. E assim por diante. Segundo o documento, mesmo se a banda se separasse os ex-membros ainda teriam que cumprir essa entrega de material. É algo escorchante.
Mesmo depois de muitas reuniões e brigas, o diretor da Fantasy, Saul Zaentz, não cedeu. Além disso, os direitos das músicas ainda são da gravadora, o que significa que os membros do CCR não recebem praticamente nada da vendas de discos. E nem de nada relacionado às músicas deles. Depois de muito discutir e de dezenas de audiências judiciais, John entrou em um acordo com a Fantasy, nos anos 80: cedeu sua pequena participação na venda dos discos em troca de não ter mais que entregar novas canções todos os anos para a gravadora.
Isso significa que até hoje, John Fogerty não recebe nada pela venda dos discos com aquelas dezenas de clássicos que ELE compôs. Durante muitos anos, ele recusava-se até mesmo a tocar suas próprias composições em shows. Mas, como o mundo dá muitas voltas, John Fogerty voltou a Fantasy em 2005. Depois de lançamentos esporádicos e não bem sucedidos, as grande gravadoras não o queriam mais. A Fantasy o aceitou de volta. Sabendo promovê-lo, creio que seja uma boa para ambos. Afinal, o CCR ainda hoje vende cerca de 10 mil discos por semana, somente nos Estados Unidos. É muita coisa, ainda mais em tempos de downloads desenfreados...
Durante esses 35 anos em que eles estão separados, muitas vezes, suspeitou-se que uma volta aconteceria, mesmo que fosse para apenas uma apresentação. Nunca aconteceu. Em se tratando de um ser tão talentoso quanto John e igualmente turrão, é de se esperar que não aconteça mesmo. Doug e Stu estão na estrada, fazendo cerca de 100 shows ao ano, tocando os sucessos compostos pelo ex-colega, sob o nome de Creedence Clearwater Revisited. É uma pena. Afinal, tantos 'dinossauros do rock' têm se reunido, muitas vezes para trabalhos insossos. Não seria uma má idéia uma reunião da banda que era uma verdadeira usina de hits.
29 junho 2009
27 junho 2009
É recurso público...
Giulia Olsson tem 14 anos e estuda no ensino médio na Flórida. Nos últimos meses, ela vendeu limonada na rua, lavou carros, disparou e-mail por várias partes do mundo para arrecadar dinheiro destinado à orquestra sinfônica de Heliópolis, a maior favela de São Paulo. Conseguiu levantar R$ 30 mil.
Giulia está, nesse momento, ensinando violino para as crianças da sinfônica e vai se apresentar na Sala São Paulo - a história detalhada está no http://www.catracalivre.com.br/.
É uma lição para celebridades como Ivete Sangalo e Caetano Veloso, entre outras celebridades brasileiras, que vem conseguindo dinheiro público para seus shows. Uma das justificativas dadas pelo Ministério da Cultura para aprovar a concessão do benefício à turnê de Caetano Veloso (um benefício totalmente dentro da lei, diga-se), é que Ivete Sangalo, montada nos seus milhões de reais, com plateias cheias, também ganhou --assim como Maria Bethânia.
Todas essas celebridades fariam melhor a elas mesmas e ao país se, como Giulia, pelo menos compartilhassem suas experiências com estudantes.
Enquanto uma menina de classe média se empenha em ajudar uma comunidade, transformando dinheiro privado em ação pública, a Lei Rouanet tem permitido o contrário --dinheiro público voltado a interesses privados."
Publicado na Folha de São Paulo de 25/06/2009.
Autor Gilberto Dimenstein.
Grato a Paulo Durante pela colaboração.
26 junho 2009
Gente fina
Este me foi enviado pela Ana Lucas, muito grato! E dedico aos meus (muitos) amigos 'Gente Fina' que tenho.
"Gente fina é aquela que é tão especial que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.
Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação. Todos a querem por perto.
Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões quando necessário. É simpática, mas não bobalhona.
É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir sem agredir.
Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana. Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho.
Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.
Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia.
Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas.
Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera. O que mais se pode querer?
Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa.
Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros.
Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.
Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz a diferença."
25 junho 2009
Bizarrices do Senado
Mozarildo Cavalcanti, Neuto De Conto, Epitácio Cafeteira, Papaléo Paes, Delcídio Amaral e Heráclito Fortes.
Suas biografias podem ser encontradas em www.senado.gov.br
Na Câmara dos Deputados, tem mais ainda:
Acélio Casagrande, Aelton Freitas, Albérico Filho, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Colbert Martins, Darcísio Perondi, Eleuses Paiva, Elismar Prado, Evandro Milhomen, Geraldo Pudim, Jofran Frejat, Jovair Arantes, Jurandil Juarez, Onyx Lorenzoni, Perpétua Almeida, Sandes Júnior, Uldurico Pinto, Valtenir Pereira, Wandenkolk Gonçalves, entre outros.
Sandes Júnior é demais, não???
Maiores detalhes em www.camara.gov.br
A maior parte deles a gente nunca ouviu falar. E quero deixar claro que ter nomes estranhos não significa nada. Se receberam o direito de representar seu povo, seja no Senado ou na Câmara, o importante é que o façam com dignidade e respeito. Gosto de ver nomes diferentes, mas isso não faz nenhuma diferença ou tem a menor importância... O que vale mesmo é o caráter de cada um deles.
Mais nomes diferentes aqui: http://mussolin.blogspot.com/2009/01/nomes-diferentes.html
e aqui: http://mussolin.blogspot.com/2008/10/nomes-estranhos.html e aqui: http://mussolin.blogspot.com/2008/08/nomes-esquisitos.html
24 junho 2009
Bátima e Robson

22 junho 2009
Ford Fusion
20 junho 2009
Carinhoso
Ouça e deixe a emoção fluir.
CARINHOSO
(Pixinguinha e João de Barro)
Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E muito e muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz
18 junho 2009
Preconceito
Da Agência Brasil:
"Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, com alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% das pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial."