Os Nomes dos Carros

Sempre tive uma certa curiosidade em saber o significado do nome de alguns veículos que estão circulando por aí. Ao contrário das montadoras, cujos nomes em geral são sobrenomes de seus fundadores, como Ford, Peugeot, Benz, etc..., os carros têm uns nomes esquisitos. O que significa Passat, Meriva, Tempra?

O jornal "O Globo" fez uma matéria abordando esse assunto. Achei bem interessante. O link é esse:

http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1071168-9658,00-TIRE+DUVIDAS+SOBRE+A+ORIGEM+DOS+NOMES+DOS+CARROS.html

Natureza viva

Pegamos tempo bom em nossa estada em Cambury. Somente no último dia, à tarde, o tempo virou. Começou a chover. E a proximidade com a densa mata que cerca a região traz algumas surpresas.

Estávamos esperando os pratos chegarem no restaurante Antigas, calmamente sentados, quando uma perereca saltou em cima do meu prato. Não sei de onde ela veio. Mas, foi um susto danado. A Adriana já levantou gritando, as meninas que serviam nossa mesa também se afastaram. O Marcelo adorou o auê... Só peguei o prato e passei para um garçom que estava por perto.

No dia seguinte, pegamos a estrada de volta a São Paulo. Movimento intenso, muitos carros rodando devagar, em pista simples. Decidi parar num pequeno restaurante na beira da estrada para o Marcelo fazer um xixi. Local bem simples, cheio de mato por perto. Desci com ele e a Adriana. O banheiro masculino estava fechado, resolvi entrar no feminino mesmo. Não tinha ninguém no restaurante. Ao nos aproximarmos do banheiro, vi uma cobra entrando lá!!!! Pequenina, menos de meio metro, mas não me arrisquei a entrar com o Marcelo. Já avisei a Adriana que imediatamente deu meia-volta. Nisso, o banheiro masculino desocupou e pude colocar o menino para se aliviar. A Adriana acabou se segurando até São Paulo. De susto....

Rio-Santos

Nem me lembro quando foi a primeira vez que andei pela sinuosa rodovia Rio-Santos. A lembrança mais remota que tenho dessa estrada é de mais ou menos 1985. 24 anos depois, no feriado de Tiradentes, percorri boa parte do trecho São Sebastião-Bertioga e vi que algumas coisas mudaram para pior, mas a beleza do pedaço continua a mesma.

Houve uma certa ocupação desorganizada das margens da estrada, o que causa um visual ruim, principalmente nas imediações das praias. Mas, não é nada que manche a exuberância da mata atlântica que acompanha toda a rodovia. As praias são curtas, com bastante pedras nos cantos e boas ondas para os surfistas.

Um fato chama a atenção: quase não se vê o mar das ruas dessas praias. Não há uma 'avenida beira-mar'. As construções de casas, condomínos, pousadas, hotéis, são bem próximas da areia, o que impede a visão de quem passa de carro. Só dá para ver o mar se houver algum terreno ainda desocupado.

Ficamos hospedados em Cambury. Sossego total, mesmo com o movimento mais intenso de feriado. Em Cambury, há um festival gastronômico, em novembro. Destaca-se o número de bons restaurantes do pequeno local. Gostamos muito da comida (e do preço) do Antigas, mas o visual mais bacana é do Acqua. Fica no alto, de onde se visualiza um panorama belíssimo. Outro bom restaurante de lá é o Manacá, só que não fomos nesta viagem.

De Volta à Primeirona

Depois de um período de afastamento voluntário, retomo as postagens em meu blog prestando uma homenagem à minha querida Caldense. Após dois anos na segunda divisão do futebol mineiro, ontem, a "veterana" venceu o Valério em Poços de Caldas por 2 x 0 e garantiu o acesso à divisão principal do estado. De onde aliás, nem deveria ter saído...

Parabéns à diretoria, ao presidente Laércio Martins, ao polêmico diretor Jânio Joaquim, ao técnico Alemão e aos esforçados jogadores que enfrentaram a dura maratona de jogar todas quartas e domingos, sem folga, por 22 rodadas. Sem contar os milhares de quilômetros rodados de ônibus pelas péssimas estradas mineiras. Só para citar um exemplo, para enfrentar o Funorte, de Montes Claros, são mais de 1.000 km de viagem de ida.

Enfrentamos poderosos adversários como o América de Teófilo Ottoni, Ideal de Ipatinga, Itaúna da cidade homônima, URT de Patos de Minas, entre outros. Subimos com muita dificuldade e agora voltaremos a enfrentar os velhos fregueses Atlético e Cruzeiro, além dos outros menos famosos....

Brincadeiras à parte, reitero os parabéns e coloco o hino Caldense, de autoria do nosso saudoso amigo José Netto, figura de destaque em Poços de Caldas e leitor de A Recreativa!!!!




Hino da Caldense
Letra e Música: José Netto

É no pé e na raça
Que lutamos pela taça!
Olé, olé, olé!
Onze cobras muito nossos
Que, vestindo a cor de Poços,
Sabem bater o pé!

Salve, salve a Veterana,
Clube forte, tão bacana
E que é querido demais!
Vitória! Glória ao Verdão!
Que vibra no coração,
Da nossa Minas Gerais!

O Zeca e a Madalena

Adriana, Serginho, Natália e Ana. Foto escura de celular.

Resolvi juntar-me à barca de amigos caldenses que ia ao show do Zeca Pagodinho: Adriana, Ana Lucas, Gon, Serginho e a filha dele Natália. Meio de nariz torcido decidi ir porque esse pessoal é muito bacana e qualquer programa na companhia deles é diversão na certa.

Não conheço muito o trabalho do Zeca, mas seu show é uma festa. Todo mundo dança e canta o tempo todo e ele transforma a apresentação num batuque daqueles do quintal de casa. Muita descontração e simplicidade por parte do sr. Pagodinho, que passou o show todo tomando cerveja entre as músicas. E muita competência de sua banda, composta por 17 músicos. Algumas de suas letras me chamaram a atenção e me remeteram às belas mensagens dos sambas-canção do começo do século passado.

Gon e Adriano.

Saímos animados e descontraídos e decidimos esticar até um bar da Vila Madalena, o Camará. Chegamos por volta da 1 da manhã e saímos, depois de muitas cervejas e risadas, depois das 3. Muito bom.

Foi nossa primeira gandaia mais longa nesses quase 5 anos de São Paulo. Acordamos meio cansadões, mas felizes e é isso o que importa.

Papai bispo

Discutir religião é uma coisa complicada. Procuro me manter afastado dos debates mais inflamados, especialmente com parentes e amigos. Cada um tem seu ponto de vista e vou respeitar sempre a opinião de cada um. Mas, não vou me furtar a comentar esse fato:
O atual presidente da República do Paraguai, sr. Fernando Lugo, era bispo da Igreja Católica e recebeu uma autorização especial do Vaticano para se candidatar ao cargo. Ontem, os jornais noticiaram que ele reconheceu a paternidade de um menino de 2 anos, que foi gerado ainda enquanto ele era bispo. O pior é que o relacionamento começou quando ele tinha 46 anos e a moça apenas 16!!!!!!!!
É por essas e outras que a minha Igreja Católica vai aos poucos perdendo adeptos. O mundo está em constante mutação, é necessário rever alguns conceitos. O recente caso da excomunhão dos médicos que fizeram o aborto naquela menina do Recife é um bom exemplo. Agora pergunto: é o caso de excomungar o sr. Lugo também?

Fotos de surfe

Nunca surfei. Mas, adoro as imagens desse esporte. Fotos e filmes de surfe sempre me chamam a atenção e proporcionam cenas deslumbrantes. Vejam as fotos desse americano chamado Clark Little que se especializou em tirar fotos de dentro dos tubos. Uma mais bacana que a outra:

http://www.clarklittlephotography.com

A pé é melhor

O Ronaldinho Durante disse-me uma vez e ficou gravado em minha mente: a melhor maneira de conhecer uma cidade é caminhar a pé pelas ruas e ir aos lugares que as pessoas que moram lá frequentam. É a mais pura verdade. Caminhando, a visão é diferente.
Pode-se observar melhor os lugares, a paisagem, as pessoas, as ruas, tudo. Entrando numa padaria, numa farmácia, num supermercado, pode-se sentir como é o povo desse lugar.
Tenho caminhado bastante aqui em São Paulo, no período que o Marcelo faz fisioterapia. Saio a esmo, caminhando e pensando. Mesmo em ruas que passo sempre, percebo detalhes que nunca havia reparado. Sempre há o que ver. Basta estar atento...

Filosofia de rua

Os para-choques de caminhão são uma fonte inesgotável de frases curiosas. Hoje, muito difundidas, essas frases continuam a pipocar aqui e ali. Sempre muito criativas. Outro dia via uma que achei muito engraçada, mas meu elevado sentido puritano me impede de aqui publicá-la. Existem as muito picantes também....

Essa aí da foto vi numa esquina aqui de Sampa. Ok, eu sei que o escrito não está no para-choque e sim no baú. O que importa é a idéia, a graça, a imaginação do autor....

Num Céu de Diamantes

Antes de entrar, uma pose ao lado do painel

Os puristas podem torcer o nariz. Os xiitas não devem nem ir ver. Eu gostei e muito. Considero uma homenagem respeitosa à obra do mais importante grupo musical de todos os tempos. A peça "Beatles Num Céu de Diamantes" que está sendo encenada no teatro Copa Airlines (ex-Teatro das Artes), no Shopping Eldorado, aqui em Sampa, é simplesmente ótima. Juntando trechos de músicas dos Beatles, a obra traz um painel fantástico da grandeza melódica do quarteto de Liverpool.

São 10 atores-cantores e mais 3 músicos fazendo ao vivo, em pleno palco. Um cello, um teclado e um percussionista. Tudo muito bonito. Desde a cenografia simples, passando pelo vestuário em cores de tom pastel, a peça é um êxtase. 90 minutos que passam despercebidos. Puro deleite.

É difícil indicar um ponto alto, mas destaco o equilíbrio dos autores em colocar apenas trechos das músicas, evitando assim um possível cansaço da platéia. Há improváveis versões de "I Wanna Hold Your Hand" em ritmo de tango e um "All My Loving" com pitadas de cha-cha-cha. Há números solo muito marcantes e uma versão concomitante de "Yesterday" com "Let It Be", com vocal feminino e masculino respectivamente que é emocionante. A percussão em diversos momentos atrai a atenção, especialmente em "Come Together".

O final traz "All You Need is Love" com a marcação das palmas de todo o público. Apoteótico! Um espetáculo à altura do trabalho dos Beatles. Extrai de suas canções momentos marcantes e junta-os em medleys bem construídos.

Só não gostei muito da acomodação do teatro. Apesar de ser pequeno e de ter uma visão do palco muito boa de qualquer ponto que se sentar, o espaço entre as poltronas é estreito e não fiquei muito bem acomodado.

O professor Marcelo foi com a gente ao espetáculo. O aluno Marcelo adorou a companhia.

O Marcelo nem piscava, a Adriana, ao final, dizia: "Vamos ver de novo?".
Tivemos a companhia do professor do Marcelo, seu xará, também chamado Marcelo. Há 3 anos que ele dá aula para meu filho e desenvolvemos uma amizade bacana, já que ele demonstra um afeto verdadeiro pelas crianças que nobremente ajuda a educar.

Grande programa!!! Acho que vamos voltar a assistir a peça em breve. Merece.