31 julho 2007

Sampa de novo

Voltamos pra Sampa! Fico meio sem inspiração para escrever em Poços. Não consegui descobrir um motivo....
Que frio faz aqui na capital... Sinto mais as baixas temperaturas aqui do que em Poços. Também não consegui descobrir o porquê....
É isso aí... vamo lá... começar mais uma etapa de nossa vida paulistana.

28 julho 2007

Cada vez pior

O futebol tá ficando sem graça. Cada vez mais. Não bastassem as confusões de calendários e arbitragens, agora a venda de jogadores para o exterior está fazendo nossos campeonatos regionais e brasileiros ficarem nivelados por baixo. Tudo muito igual, ruim... A televisão tá fazendo um esforço enorme para despertar o interesse do público para suas transmissões.
O último detalhe que vem me chamando a atenção é o nome dos jogadores. Hoje quase não há mais apelidos. Assim que começam na carreira de jogadores, os jovens são instruídos por seus agentes e empresários a usarem seus nomes de batismo. Isso tem me bagunçado a cabeça. Misturo demais os nomes, principalmente os Andrés, Renatos, Tiagos, Felipes, Leonardos, esses nomes mais comuns em jovens. Ficava mais fácil identificar os jogadores, Roberto Batata, Canhoteiro, Esquerdinha, Zico, Roberto Dinamite, Alfredo Mostarda, Didi, Pelé, Garrincha, Vavá, Cafuringa!!!
Né não???

23 julho 2007

Pan...

Tudo bem que ver o Brasil ganhar esse monte de medalhas no Pan é bom, mas também não há motivos para muito entusiasmo. É no mínimo esquisito ver a ginástica ou a natação ganharem ouro e ver países como Colômbia ou Venezuela ganharem prata e bronze. Os Estados Unidos e o Canadá vieram para essa competição com equipes B ou C, em alguns esportes!!! Tá certo que fazem isso porque querem, simplesmente não tem tanto interesse nessa competição. As provas e jogos não estão nem sendo transmitidas pela TV para os ianques...

Alguns esportes ganham medalhas incontestáveis, como o handebol feminino e algumas categorias do judô, mas em outras, as "potências" participam apenas para fazer número.

Certamente, a repercussão internacional desse tippo de evento não justifica o astronômico investimento que nosso Governo fez. Se formos pensar numa futura Olimpíada, talvez até dê para aceitar, pois os próximos milionários investimentos para promover essa competição não seria tão grande. Mas, a imagem no exterior continua suja com os escândalos políticos, acidentes aéreos, prostituição infantil, impunidade, etc... É pouco para fazer os estrangeiros nos verem como uma nação a ser visitada....

18 julho 2007

Até quando???

Será que ninguém vai tomar uma atitude? Mais um acidente de avião de grandes proporções. Mais famílias sofrendo pela perda abrupta de um ou mais membros. Quase 200 mortos...
Não há apenas um culpado. É uma série de fatores somados. Desde a inoperância do Governo Federal na questão dos controladores, passando pela irresponsabilidade de um órgão em liberar uma pista ainda não totalmente terminada, entre outros. O que não pode é ficarmos passivos apenas esperando o próximo acidente acontecer.
Há muito tempo que se fala das condições do aeroporto de Congonhas. Ele é muito central, com um movimento altíssimo, sofrendo intereferência de rádios-piratas, com pista escorregadia e relativamente curta. Isto é, a receita da tragédia.
Quando planejaram a rodovia dos Bandeirantes, foi deixado aquele largo canteiro central para a construção de um trem rápido que ligaria a capital paulista ao aeroporto de Viracopos, em Campinas. Lá sim, há espaço para ampliações e condições de se instalar um campo de pouso apto a absorver todo o movimento da capital. Agora, estão alargando a rodovia e não há mais jeito de se construir a ferrovia. Interesses escusos. Os mesmos que levaram o Governo de São Paulo a construir um aeroporto em Guarulhos, numa área muito sujeita a neblina, e sem transporte público eficiente para os passageiros. Agora vão começar a construir um trem rápido até lá. Mais interesses escusos.
O movimento de passageiros voando de avião está aumentando ano a ano e São Paulo não está sabendo lidar com os problemas que acompanham essa alteração. Enquanto isso, todos os dias, milhares de passageiros e cidadãos comuns correm risco de perder suas vidas.
Não dá!!!

17 julho 2007

Bons amigos

Fiquei 25 anos sem ver o Nunes. Ele havia estudado comigo no São Domingos, tendo morado por apenas 2 anos em Poços, onde junto a 2 irmãos mais velhos tomava conta da Boca do Forno, na rua Prefeito Chagas. Foi o suficiente para criarmos uma boa amizade, sólida e desprendida como tem que ser. Nesse tempo de afastamento, falamos algumas vezes ao telefone e trocamos alguns e-mails.
Marquei de encontrá-lo em BH, onde ele é advogado. Foi como se nunca tivéssemos deixado de nos falar. Conversamos e rimos muito. Tive o prazer de conhecer sua mulher Elizete e suas duas filhas, Mariana e Maria Clara. E pude apresentar a ele a Adriana e o Marcelo, que logo gostou do jeito alegre e despachado de Nunes. Fomos muito bem tratados e pudemos sentir a satisfação que ele ficou de nos receber.
A gente lê tanta coisa sobre amizade e pude constatar uma delas, não há a necessidade de estar perto e falar sempre para você ser amigo se alguém. Tem que haver afinidade. Eu sempre lembrava dele como uma pessoa dinâmica, bem articulada e resolvida. E continua assim. E ainda tornou-se advogado, profissão que exige essas características. Fiquei muito satisfeito em vê-lo e constatar de perto que ele hoje é um homem feliz.

16 julho 2007

Ouro Preto

Eu não conhecia Ouro Preto. No sábado, saímos de BH e fomos até lá. Fiquei impressionado. Apesar de a cidade estar muito cheia, pudemos dar uma boa volta e conhecer uma pequena parte desse caldeirão de história que existe lá. Visitamos o Museu da Inconfidência, a Igreja do Rosário e a Matriz Nossa Senhora do Pilar. Foi demais... Respira-se História por aquelas ruelas e ladeiras. Eu tenho uma sensação ótima nesses ambientes. Sentar numa igreja dessas e escutar todos os detalhes da construção das obras é fascinante. Na Matriz, tudo é feito em madeira e sem pregos, tudo encaixado. São centenas de detalhes... Fiquei com gosto de quero-mais. Vou ter que voltar e ficar alguns dias esmiuçando essa cidade. Só que numa época em que ela estiver mais vazia.

09 julho 2007

Dependência cibernética

Tô assustado com a molecada... Vendo meus sobrinhos e os filhos de alguns amigos pode-se observar a dependência que eles têm do computador para se divertir. Na faixa dos 10 a 15 anos mais ou menos, eles parecem que não sabem mais passar o tempo sem estar em frente a um monitor. Orkut, MSN, Internet, jogos, etc... Esse é o passatempo atual da molecada.
Um amigo disse que as filhas de 11 e 13 anos não querem ir passar uns dias de julho num chalé que eles têm aqui perto de Poços porque lá não tem computador (?!?!?!). Ontem, fui passar o belo dia de sol num sítio e quis levar meus 2 sobrinhos. Eles não quiseram ir nem a pau. Passaram o dia inteiro dentro de casa no videogame e no computador. Não há o que os arraste de casa.
Tudo bem que a Internet é uma ferramenta espantosa, que nos oferece acesso a uma gama de informações que antes era impensável. Mas não podemos deixar de ter uma vida ao ar-livre e de nos relacionarmos com as pessoas no cara-a-cara...

05 julho 2007

Recomeçando...

A vida é dinâmica. Ainda bem. Faz o dia-a-dia ser agitado. Na mesma noite em que fui à missa de sétimo dia do sr. Vlander Borghetti, nasce o Tomás, filho do Paulo Durante e da Bia, irmão da Elena. No mesmo período em que uma família se despede de um membro querido e presente, que construiu uma vida íntegra voltada para a família e para o trabalho, uma outra família se exulta com a chegada de uma criança tão esperada e desejada, que coroa a luta de um casal que encara de frente dificuldades que para outros seriam intransponíveis.
Esse antagonismo que dá sabor à vida. Nunca teremos apenas momentos e notícias boas e nem apenas acontecimentos ruins em nossa existência. É sempre cíclico, dinâmico. Cabe a nós, saber enfrentar a toda essa alternância de situações. Equilíbrio!!!
Bem-vindo Tomás!!!

03 julho 2007

iPods

Acho os iPods fenomenais. Como pode uma coisinha tão pequenina armazenar milhares de músicas? É bonito também. E prático!! A qualquer hora você pode ouvir a música que quiser, no volume que quiser, de forma exclusiva, basta posicionar os fones de ouvido. E ainda tem uma série de acessórios impressionante. Dá para acoplar em aparelhos de som de mesa e também em automóveis. Alguns têm até imagem....
E virou febre, verdadeira mania. Andando por São Paulo, vê-se as pessoas ouvindo em pontos de ônibus, pedreiros em obras, jovens em elevadores, salas de espera, etc... Especialmente em academias e escolas. Quase todo mundo tem. Parece um apetrecho fundamental da vestimenta. Pouca conversa, muita música!!
Só que eu não tenho um e nem tenho vontade de ter. Eu não ouviria. Prezo tanto a clareza dos meus sentidos. Pra falar a verdade, acho até perigoso em alguns casos. Eu gosto de música, principalmente de prestar atenção a ela. Atualmente, ou uma coisa ou outra. Não consigo escutar música com fones e fazer outra atividade.
Outro dia, vi um cara pedalando em plena Vila Olímpia, numa rua movimentada, sossegadão com seu MP3 player, na frente de carros e ônibus. Totalmente desatento, completamente alheio aos sons ao seu redor... A hora que ele pegar um motorista de mau-humor quer ver... Para pedalar e correr na rua, a audição é primordial. Pelo menos pra mim....

02 julho 2007

Poços por uns dias

Desde o último sábado estamos em Poços. Vamos ficar por aqui durante o mês de julho. Com apenas uma pausa para uma esticada até Belo Horizonte. Faz tempo que eu e a Adriana estamos com vontade de rever a capital mineira. Eu não vou pra lá desde 1980 e a Adriana desde 1982!!!! Vamos rever alguns amigos e dar uma volta pela cidade.