30 junho 2007

Duo Fel na Galisteu

Ontem, no programa da Adriane Galisteu, no SBT, uma cena gozada: bem no finalzinho, ela anuncia a atração para encerrar: "com vocês, Duo Fel". Palmas, ela se levanta e se aproxima da dupla com microfone em punho. "Qual de vocês é o Duo e qual é o Fel???" É possível uma coisa dessa? Até os integrantes ficaram sem graça... Enquanto isso, Marília Gabriela transborda inteligência no seu programa de entrevistas na GNT.

28 junho 2007

Motoboys

Uma coisa que me deixou assustado quando vim pra São Paulo foi a quantidade de motoboys. É impressionante, eles surgem de todos os lados e exigem espaço para passar como se houvesse uma via virtual só deles, na qual os carros não pudessem sequer cruzar. Nas ruas mais estreitas dos bairros, sem cerimônia, eles circulam até pelas calçadas, ameaçando a integridade física de qualquer um que esteja caminhando por lá.
Escondidos atrás dos capacetes, levam terror aos motoristas, trafegando em alta velocidade, fazendo manobras arriscadas e chutando portas, arrancando retrovisores e esmurrando vidros dos carros que ficam na suposta via que eles devem trafegar.
E são uma categoria unida. Quando acontece algum acidente com um deles (e são centenas, com média de 2 mortes por dia), em segundos acorrem ao local outros tantos e ai do motorista que por ventura quiser sair de lá... Já virou parte integrante do trânsito. Aprendi que sou eu, motorista, que tenho que me aconstumar com eles e aceitar suas regras. Ninguém vai mudar isso. É assim e pronto!

27 junho 2007

A Grande Chance

Pedi pro sobrinho Rubens fazer um relato da experiência de participar da gravação de um programa de TV. Ficou bacana.

"Tudo começou por um convite inesperado da amiga Maria Cristina: participar de um programa de perguntas e respostas chamado “A Grande Chance”, apresentado pelo Leão, Gilberto Barros, na Band. Como nunca tinha sequer ouvido falar do mesmo, de imediato recusei, porém devido à insistência de familiares resolvi ir. Pra não ficar muito sozinho, chamei meu amigo Rafael Stanziola para ir junto.
É uma experiência estranha, ao mesmo tempo que tudo é fascinante e novo, você se sente meio ridículo, principalmente por ter que obedecer feito um “mico de auditório” a uma diretora que se esforça ao máximo pra ser agradável, na verdade acho que todos obedecem porque sentem um pouco de dó... rs... ela chega a pedir pelo amor de Deus pra todos sorrirem e parecerem emplogados, o que não é muito fácil depois de 3 horas de espera!

Quem quiser entender as regras do programa pode acessar o site: http://www.band.com.br/agrandechance/sobre.asp?ID=381 .

Saímos as 15 horas da casa de um dos líderes de nossa equipe em um ônibus da Band rumo aos estúdios. Todos recebemos uma pulseirinha e fomos deixados no estacionamento da Band onde havia uma tenda com cadeiras, que ao mesmo tempo servia de depósito para cenários antigos e aquelas banquinhas de merchandising, tudo literalmente jogado. Ficamos lá um tempo meio perdidos sem saber o que fazer, até que umas 5 e meia serviram um lanchinho com pão presunto, mussarela e mais chocolate e refrigerante, nada mal. Ficamos lá... as equipes todas juntas (uma delas só de modelos... um colírio para nossos olhos) e as caravanas que não paravam de chegar pro programa Raul Gil. Abreviando a história finalmente entramos no estúdio e nos posicionamos, cada um na bancada com sua respectiva cor de equipe. Após um tempo, entra uma diretora com cara de quem não agüenta mais fazer aquilo e conversa, até que simpaticamente, com todos os participantes das equipes dando algumas dicas que, se não fossem engraçadas seriam ridículas, como: não colocar o dedo no nariz, fazer cara de feliz, não fazer gestos obscenos, não coçar a orelha e por aí vai. Logo após, ela entrega os aparelhinhos de votação a todos e explica que todos os aplausos e torcidas são gravados antecipadamente. E são mesmo, cada equipe tem que gravar palmas em pé, palmas sentados, todos com cara de votação concentrados nos aparelhinhos e o mais importante de tudo...ensaiar a animação e a coreografia usada quando toca o jingle do programa...bom...não preciso nem dizer que novamente seria muito ridículo se não fosse muito mais engraçado! Quando o Gilberto Barros entra já está todo o terreno preparado e a função dele me pareceu ser a mais simples de toda a equipe, ler o que está escrito do teleprompt à frente dele. Mesmo assim, ele errou bastante durante a gravação, mas nos intervalos demonstrava ser um cara tranqüilo e gente fina, conversava com todos da euipe de produção e principalmente com os participantes. Vale ressaltar um detalhe. Ele tem um anel enorme de ouro com uma pata de leão e também uma pulseira de ouro no braço.
Valeu a pena pelos momentos de risada, a disputa foi o de menos e ao final todos estavam loucos pra ir embora, mas o balanço foi positivo! Quem se interessar em assistir o programa passará no dia 17 de Julho às 22:00 (ele grava 4 programas por fim de semana). E já tô armando para levar uma equipe de amigos de Poços e São Paulo para disputar essa Ecosport!"

É isso aí!! Obrigado Rubens...

26 junho 2007

Arriba Palestra!!!

Lá fomos nós, todos animados, rumo ao Palestra Itália assistir Palmeiras e Atlético Paranaense. Somente há uns dias descobri que o Palmeiras oferece um camarote para deficientes físicos, que ainda podem entrar com um acompanhante. É bem interessante, pois o acesso é exclusivo, sobe-se de elevador, com um monitor do próprio clube que nos acompanha até o assento, bilheteria exclusiva (para o acompanhante, pois o deficiente não paga), banheiro adaptado e uma visão nota 10.
Fica bem ao lado do camarote da Federação Paulista de Futebol. No primeiro dia que levei o Marcelo, demos de cara com o governador José Serra (que susto!!) e com a Soninha da ESPN e Saia Justa. Só que o Palmeiras perdeu de 3x1 pro Cruzeiro.
Nesse domingo passado fomos em 5, eu, o Marcelo, o Rubens (meu sobrinho) e 2 amigos dele, o Stan e o João Paulo. Eles foram na arquibancada. Adivinha o resultado? Mais um vexame... Jogamos pessimamente mal e perdemos de 2x0. Foi pouco, poderia ter sido de mais.
Mas, eu gosto, vale a pena, o estádio do Palmeiras é muito bom para se ver jogos. O local é bonito e tem-se uma visão muito boa do gramado. O Marcelo adora. Um pouco ele fica assustado com os gritos e sons diferentes. Até aprendeu umas palavras novas, que não costumamos usar no dia-a-dia, hehe...
O Marcelo ainda não viu o Palmeiras ganhar, foi o segundo jogo e a segunda derrota. Na Caldense, ele já foi 3 vezes e viu 3 vitórias.... Arriba Cardense!!!



25 junho 2007

Pânico


Pegou mal o comentário do Mendigo, no Pânico de ontem, ao vivo, quando apareceu a matéria sobre uma suposta traição de sua ex-namorada Sabrina Sato. No mínimo, deselegante....

Nova Oscar Freire

Sábado, eu tinha que retirar o kit da corrida que eu iria participar no domingo. Acabei não correndo, mas isso é assunto pra depois. O kit era pra ser retirado na loja Reebok Concept da rua Oscar Freire. Fazia tempo que eu não ia lá. Ainda não tinha visto como ficou depois da reforma.
Ficou muito bonita. Tiraram todos os postes e enterraram os fios. Alargaram as calçadas e colocaram uns bancos estratégicos. Têm poucas vagas para estacionar, mas isso é compensado com uma série de manobristas uniformizados que estacionam seu carro de graça!!!
Aliás, carros, gente e lojas são as atrações da rua. Vi 3 Ferraris e mais um tanto de Porsches, Jaguares e BMWs. Muita gente bonita, de todos os sexos imagináveis. E as lojas estão cada vez mais bonitas, com fachadas transadas e vitrines cada vez mais criativas. Pena que sejam tão caras.... Mas, certamente, vai virar ponto turístico aqui de São Paulo. O contraste fica por conta de umas crianças descalças e judiadas que ficam circulando no meio das pessoas oferecendo panos-de-prato pra vender. Conseguiram deixar o lugar lindo e asséptico, mas não deram conta de eliminar as chagas sociais da cidade...
Fomos tomar um café no Oscar, que é da mulher do filho do dono das Casas Bahia (!?!?!?!....). Muito bacana o lugar, mas o café não tem nada de especial. O Marcelo gostou das mesas, que têm uma cobertura de espelho...

23 junho 2007

Vono Box


Lançaram uma linha de sopas prontas em saquinho chamada VONO. Se eu fosse da fábrica me apressaria para lançar a mesma linha em caixas: a VONO BOX. O marketing já tá pronto...

21 junho 2007

Cidadão


Zapeando outro dia, deparei-me com uma dupla sertaneja cantando "Cidadão", uma música que fez muito sucesso com Zé Geraldo no fim dos anos 70. Fazia muito tempo que não ouvia a referida canção. É uma baita música. Tocante mesmo. Tem uma letra bacana e uma melodia marcante.
Fui pesquisar e descobri que ela foi composta por Lúcio Barbosa. Quem??? Nunca tinha ouvido falar nele. Mais escarafunchações e descobri que ele é um grande vencedor de festivais por esse Brasil afora. Não achei muitos detalhes de sua carreira. Em algum lugar diz que ele é chaveiro de profissão no interior de São Paulo e amigo de Zé Geraldo. Deve ser uma figura interessante.
Quem não lembra, pode escutar a música abaixo:


A letra é assim:


Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
e me diz desconfiado,
tu tá aí admirado
ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
eu nem posso olhar pro prédio
que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
por que que eu deixei o norte
eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
mas o pouco que eu plantava
tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
e o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
e na maioria das casas
Eu também não posso entrar

20 junho 2007

Nos faróis

Uma das coisas que mais mexe comigo são as pessoas pedindo nos faróis. Têm alguns que você vê na cara que são picaretas, mas têm uns que dão dó mesmo. Por mais que as pessoas falem pra gente não ajudar, tem hora que dá uma vontade de conversar e saber o que está acontecendo. Deve ser a formação católica....
O pior são as crianças. Têm uma duplinha de irmãos que vende balas e chicletes numa esquina que passo sempre que são bonitinhos. Dentes bons, sorriso fácil, olhos espertos. Tenho sempre vontade de ajudá-los, mas outro dia descobri a mãe deles, bonachona, esparramada comendo bolachas perto de um poste. Pelo que a gente ouve por aí, ela fica sentada esperando os filhos pedirem e levarem a grana para ela contabilizar. Não sei se é assim mesmo. Mas, tudo leva a crer que sim. E os dois ziguezagueando por entre os carros.
Já vi assistentes sociais conversando com ela, mas acho que não tá dando resultado. Eles estão todo dia lá.
Eu me propus a não dar moedas a ninguém. Mas, outro dia dei um trocado com gosto. Era um artista de rua imitando o Chaves... Saindo do barril e tudo, vestido igualzinho e falando as expressões características dele. O Marcelo adorou!!
Dar ou não dar? Esse dilema me causa um transtorno interno violento. Não dá pra fechar os olhos. Mexe demais com a gente. É um sentimento antagônico difícil de lidar. Já decidi que não ajudo mais, mas é difícil...

Correr nas ruas de SP

Na última segunda-feira saí para dar uma corrida no bairro onde moro aqui em SP. Correr pelas ruas daqui é uma aventura. Costumo sair no início da noite. É a hora em que o trânsito está pior, o movimento de carros é enorme. São muitas pessoas querendo chegar logo às suas casas.
Acho que foi a última vez...
A iluminação é fraca, fica muito escuro para correr pelas calçadas estreitas. Corre-se sério risco de tropeçar e de pisar em algum buraco e se machucar. Não dá para correr na rua, no leito carroçável.... Há o eminente risco de ser atropelado, pois os carros passam muito rentes à sarjeta. E eles estão com pressa, muita pressa. Tenho que correr nas calçadas mesmo e ainda enfrento o risco de bater a cabeça em algum galho das árvores das calçadas. A gente fica olhando pro chão com medo de tropeçar e ainda corre o o risco de enfiar a cabeça numa árvore. O ar fica muito ruim para ser inalado também.
E há também o perigo de pisar no produto intestinal dos centenas de cachorros que usufruem das calçadas livremente. Aqui muitos donos saem com saquinhos pra recolher o 'material' de seus bichinhos de estimação. Muito bacana e civilizado. Só que tem alguns espertinhos que recolhem o 'produto' no saquinho e jogam no canto da calçada. Batata! Segunda-feira pisei com tudo num desses saquinhos. Ele estourou e a parte superior do meu tênis virou um lixo. Imagina só: pisei com o pé esquerdo em um saquinho cheio, que estourou e com o pé direito bati com tudo naquela obra...
Eu sempre fui contra correr em esteiras de academias, mas aqui em São Paulo é inevitável.

19 junho 2007

Nova Livraria Cultura


Dando seqüência à série de mega-lojas, a Livraria Cultura inaugurou a sua no prédio do Conjunto Nacional, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta. Fui lá conferir como ficou, no sábado à tarde. Tá muito bonita!!! 3 andares de inúmeros livros, áreas grandes de DVDs, CDs, espaço separado para revistas (um pouco apertado para o tamanho da loja) e um café.
A arquitetura é muito bonita. Há uma rampa em espiral para dar acesso à loja. Por ser onde ficava o Cine Astor, ela tem vários setores onde o piso é inclinado. Isso me incomodou um pouco. Dificulta o caminhar.
E estava muito cheio... Gosto de ir numa livraria e ficar andando pelos corredores, fuçando nas estantes, com calma, espaço, tranqüilidade. Tava uma muvuca!! Será que finalmente a massa populacional decidiu ler? Ou será apenas a curiosidade de ver a nova loja?
Encontrei nosso saudoso ex-prefeito e psicanalista dr. Adnei de Moraes lá, junto a sua esposa...