29 abril 2008

Velhos ditados na era da Informática

Peguei no blog do Marcelo Duarte, aquele do Guia dos Curiosos. Achei interessante:

1.. A pressa é inimiga da conexão.

2.. Amigos, amigos, senhas à parte.

3.. Antes só que em chats aborrecidos.

4.. A arquivo dado não se olha o formato.

5.. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

6.. Para bom provedor uma senha basta.

7.. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

8.. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

9.. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

10.. Hacker que ladra, não morde.

11.. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

12.. Mouse sujo se limpa em casa.

13.. Melhor prevenir do que formatar.

14.. O barato sai caro... e lento.

15.. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.

16.. Quando um não quer, dois não teclam.

17.. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

18.. Quem clica seus males multiplica.

19.. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

20.. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

21.. Quem não tem banda larga, caça com modem.

22.. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

23.. Quem semeia e-mails, colhe spams.

24.. Quem tem dedo vai a roma.com.

25.. Um é pouco, dois é bom, três é chat.

26.. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

27.. Vírus no winchester dos outros é refresh.

28 abril 2008

A Melhor do Mundo?


A semelhança com os originais é bem grande

Eu e o Marcelo fomos assistir à apresentação dos The Beats na última sexta, no Via Funchal. Eles são uma banda cover argentina dos Beatles. Famosos no mundo inteiro, principalmente pela semelhança física e pela presença de palco dos irmãos Diego e Patrício Perez, que fazem John e George, respectivamente.

Eu havia visto apenas um show deles antes, em 1996. Na época, me chamou a atenção a representação deles da primeira fase dos Beatles, a dos terninhos. Esse show atual, engloba as 3 fases, mas o que ganhou em produção, perdeu em impacto. Continuam muito bons no palco, com produção caprichada, até arranjaram um Paul canhoto. É um espetáculo bem caprichado com uns toques bem criativos, como uma pausa em "She Loves You", quando eles ficam parados como estátua. Exatamente, como em milhares de fotos que vemos por aí. Ou as caracterizações perfeitas em frente a painéis enormes representando a capa do Sgt. Pepper's e do Abbey Road.

A modéstia não é o forte dessa banda

Mas, acho que falta uma certa modéstia. O show é auto-promocional demais. Intercalam blocos de 4 ou 5 músicas com pequenos filmes onde os irmãos aparecem em Liverpool, andando pelos Beatles-sites, ou gravando em Abbey Road. Mas, sempre ressaltando uma importância que por horas parece até maior que a dos próprios Beatles.

Tudo bem, eles realmente são bons, mas respirei um certo ar de arrogância no show. O tempo todo ficam dois logos da banda no palco e nos telões: THE BEATS - LA MEJOR BANDA BEATLE DEL MUNDO. Eu desconheço qualquer concurso que eleja a melhor do mundo. Já vi dezenas de bandas boas, como eles. Não são A melhor, mas sim uma das melhores.

26 abril 2008

Além da Medicina

Nesses 16 anos de idas e vindas com o Marcelo a médicos, passamos por todos os tipos de profissionais. Já vimos de tudo. Desde médicos sem paciência, antipáticos, seres superiores, etc... até outros agradáveis, educados, verdadeiros mestres. O que um paciente procura não é só o profissional que saiba tudo, mas também aquele que saiba transmitir esse conhecimento, que procure falar sua língua, que entenda a ansiedade pela qual o paciente e sua família estão passando.

Estivemos com o Marcelo no dr. Miguel Srougi essa semana. Ele é um bom exemplo disso, acompanha o Marcelo desde que tem uns 2 anos. É um médico especial. Possui um currículo espetacular, titular da cadeira de urologia da Universidade de São Paulo, obras publicadas, etc., uma verdadeira referência no assunto. Mas, não é isso que chama a atenção nele. Ele é um cara humano. Ele se envolve, muitas vezes a gente saiu do consultório dele e ele estava com os olhos marejados. Sempre diz uma palavra amiga, um conforto, um elogio. Um toque que vai além da área médica. Uma palavra amiga mesmo.
Já conversamos com outros pacientes dele, que não são poucos, alguns inclusive de Poços de Caldas, e todos são unânimes: ele é diferente. Alia seu imenso conhecimento a um contato humano com o paciente.


25 abril 2008

Quanto pior, melhor

Tirei essa matéria da Vejinha São Paulo:

"Nada de Palmeiras, São Paulo ou Corinthians: este obcecado grupo de paulistanos só se interessa em ver jogos de equipes quase desconhecidas

Por Edison Veiga
23.04.2008

A turma reunida no bar São Cristovão, na Vila Madalena: bate-papo após a rodada

Primeira Camisa, Capivariano, Saltense, Elosport, Brasilis, Velo Clube, Joseense... Você provavelmente nunca ouviu falar desses times, mas alguns paulistanos aguardam, ansiosamente, o início dos jogos do que seria a quarta divisão do Campeonato Paulista, neste sábado (19), só para vê-los em campo.

Eles não estão nem aí se o Palmeiras vai conseguir reverter a vantagem do São Paulo, no domingo, ou se o Barcelona chegará à final da Liga dos Campeões da Europa. O negócio dessa turma é assistir a partidas de categorias inferiores do futebol profissional e depois contar tudo em um site. Quanto pior, melhor. "Neste ano, na série B do Campeonato Brasileiro, seremos obrigados a ver jogos do Corinthians", queixa-se o músico Fernando de Matos Martinez, que prefere torcer numa boa pelada do Juventus, na Mooca, ou do Nacional, na Barra Funda.

Além de Martinez, esse grupo de obcecados por timecos é formado pelo administrador Orlando Lacanna Filho, o jornalista Emerson Ortunho, o engenheiro eletricista Jurandyr Moraes Tourices Junior, o delegado Victor Minhoto Meinão, o comerciante David Libeskind Sirota e o oficial de promotoria Estevan Mazzuia. Como têm predileção por partidas entre clubes pequenos e quase desconhecidos, eles começaram a se encontrar freqüentemente nos estádios. "Os jogos atraem poucos torcedores, uma média de 100 por partida, e sempre acabávamos nos vendo", conta Lacanna, que freqüenta campos de futebol há quarenta anos.


O clubinho se formou a partir do fim da década de 80. Ortunho foi o último a ser admitido, em 2004, quando todos começaram a publicar relatos das partidas no site http://www.jogosperdidos.com.br/. "No início, era apenas para contarmos uns aos outros sobre os jogos que tínhamos visto", lembra Martinez. A idéia deu certo e, pouco mais de três anos depois, o site registra uma média de 650 acessos por dia.

Eles têm o hábito de catalogar os jogos a que assistem. Tourices gaba-se de já ter visto em campo 595 times – entre eles o Badalona, da Espanha, e o Vilnius, da Lituânia. "Eu sou o único que não faz lista", afirma Lacanna. "Não gosto da idéia de assistir a um jogo só para acrescentar mais um time à minha lista." Em geral, a paixão pelas equipes pequenas vem do berço. "Aprendi com meu pai a torcer pelo Jabaquara de Santos", diz Ortunho, que até agora já viu 285 times em campo.


Mesmo quando viajam a passeio, eles aproveitam para conferir jogos pitorescos. "Na minha lua-de-mel, em 2005, fui a cinco países europeus", enumera Tourices. "Claro que vi cinco partidas."
Eles só acompanham jogos envolvendo times grandes quando o adversário é uma equipe que consideram inédita. Por isso, Martinez foi assistir à partida entre São Paulo e Sportivo Luqueño, do Paraguai, no último dia 2, pela Libertadores da América. Não para ver o São Paulo, naturalmente, mas sim o Luqueño. Jogos da Copa do Brasil, em que participam clubes praticamente desconhecidos entre os grandalhões, são um prato cheio.



Como driblar a fúria da mulher quando há tanto futebol agendado? "A minha prefere que eu veja jogos durante a semana, para estar livre aos sábados e domingos", explica Meinão. A receita de Tourices é apelar para o talão de cheques e o cartão de crédito: "É preciso fazer uma média, levá-la depois ao shopping, deixá-la comprar o que quiser..."

Os colecionadores de times
Conheça seis dos aficionados que fazem os Jogos Perdidos e quantos clubes eles já foram ver em campo
Fotos Leo Feltran


1 Orlando Lacanna Filho, administrador, 60 anos: cerca de 500 times2 Emerson Ortunho, jornalista, 35 anos: 285 times3 Fernando de Matos Martinez, músico, 31 anos: 453 times
4 Jurandyr Moraes Tourices Junior, engenheiro eletricista, 41 anos: 595 times5 Victor Minhoto Meinão, delegado de polícia, 31 anos: 418 times6 David Libeskind Sirota, comerciante, 43 anos: 315 times"

24 abril 2008

Gabriel Guerra no Grazie A Dio


Eu, Adriana e Marcelo fomos ver a apresentação do Gabriel no Grazie a Dio aqui em Sampa. O bar-restaurante fica na Vila Madalena e é bem conceituado no meio musical e gastronômico. E foi muito bom. Ele fez um show seguro e maduro, com uma banda cada vez mais entrosada. Mostrou duas músicas novas e fez uma cover de Dave Matthews e outra de Roberto Carlos, "Eu Sou Terrível". Pudemos rever os amigos Magali e Ricardo.

Terça-feira brava e nós na balada. E com o Marcelo junto....

23 abril 2008

Fotos portenhas


O famoso Caminito, no bairro da Boca. Tudo remonta aos tempos do Tango tradicional, milongueiro. Decoração, restaurantes, dançarinos pelas ruas. É uma região bastante turística, mas muito interessante de conhecer. Principalmente pelas construções e pelo clima do lugar. E não é que na hora que chegamos estava passando um grupo de samba pelas ruas??? E de qualidade duvidosa....

Pudemos rever nossos amigos Miguel e Liliana, que havíamos conhecido na Bahia. Eles nos levaram ao bairro do Tigre, onde há o delta do Prata. Em seguida, jantamos e fomos tomar um vinho saideiro na casa deles. São gente muito boa. Nossas conversas em 'portunhol' são impagáveis.

A temperatura baixou bastante no domingo à noite. Na segunda, amanheceu 1ºC e com um vento gelado. O Marcelo que não gostou de ter que vestir o gorrinho...

22 abril 2008

E esse padre?

Será que esse padre não tinha mais nada para fazer? Será que sua paróquia não necessita de nenhuma ação social mais efetiva do que ficar vialando de balão? Olha o trabalho que ele está dando às equipes de busca... Imaginem a quantidade de dinheiro público que está sendo gasto?
Tem coisa que não dá pra entender...

17 abril 2008

Notas portenhas

O cinema argentino é muito forte. Anualmente, produzem-se dezenas de filmes por lá, em geral de boa qualidade. Isso fez com que o país criasse uma equipe de técnicos de bom nível, o que está atraindo a produção internacional de filmes por lá. Assim como acontece na Austrália. Acaba tornando o custo menor. Nesse instante, ninguém menos que Francis Ford Coppola está lá, filmando um novo trabalho. Além da parte técnica, as ruas são largas e os prédios muito bonitos e antigões. São locações muito valorizadas. Dá um certo ar novaiorquino à cidade.


Conversamos com um casal de americanos no saguão do hotel que tinha passado pelo Brasil antes de ir a Buenos Aires. Eles estiveram no Rio de Janeiro e em Foz do Iguaçu. Adoraram. Perguntei se sentiram insegurança no Rio e eles disseram que nenhuma. Que tinham sido alertados para tomar cuidado com jóias, relógios, carteiras, bolsas, etc., mas que foi tranqüilo. Acharam o povo maravilhoso, foram muito bem tratados. Gostei de ouvir isso...

16 abril 2008

Un poco de Argentina

Plaza de Mayo com Casa Rosada ao fundo

Nossa primeira experiência argentina foi como esperávamos. Muito boa. Ficamos de quinta a segunda em Buenos Aires. Cumprimos o roteiro básico de turista: Recoleta, Caminito, Casa Rosada, Calle Florida, Plaza de Mayo, Puerto Madero, etc.
Tivemos a circulação nas ruas um pouco prejudicada por um vento gelado e uma garoa incômoda, ainda mais para o Marcelo. Fiquei bem impressionado com a cidade. Ruas largas e bem arborizadas, belas praças e parques, conjunto arquitetônico muito rico, apesar de nem todo bem conservado. E muita cultura por todos os lados: livrarias, teatros, museus, exposições. Muitos restaurantes. Os mais centrais são baratos, mas os do porto são modernosos e mais caros. Comemos muito bem, em geral.
Buenos Aires é uma cidade grande, portanto tem seus problemas. Alguns bem visíveis. A cidade cheira mal em alguns pontos, vê-se alguns problemas de infra-estrutura pelas ruas, mas é muito segura. Anda-se sossegado pelas ruas e as pessoas são muito gentis. A famosa elegância dos portenhos não me impressionou também. Sim, há senhoras e senhores muito bem vestidos pelas ruas, mas nada que não vejamos por aqui também.
Amanhã tem mais...

15 abril 2008

Estamos de vuelta

Caramba... não é fácil colocar as coisas no lugar depois alguns dias de ausência. Em breve, posto um relato de nossa viagem.
Obrigado a todos que enviaram cumprimentos ao Marcelo pelo seu aniversário. Ele gostou muito! Afinal, quem não gosta de ser lembrado e acariciado, mesmo que virtualmente????

10 abril 2008

16 anos

No próximo dia 14, o Marcelo completa 16 anos. Saímos de viagem hoje e voltamos apenas na segunda. Sempre que possível, gostamos de passar o aniversário dele viajando. É uma forma de comemorarmos juntos uma data que para mim e a Adriana (e certamente para o Marcelo também) é tão especial.
O Marcelo é uma pessoa que veio nos trazer muitas lições. Ensina pra gente coisas novas todos os dias. Faz, mesmo que inconscientemente, a gente evoluir muito como seres humanos. Lapidando sentimentos, agregando valores, levando nossas almas a patamares que nunca pensei que pudessem chegar.

09 abril 2008

Consumo

Que coisa deprimente assistir aquela multidão tentando comprar aquele material do traficante Abadia que estava sendo vendido em São Paulo. Centenas de pessoas se acotovelando, durante o horário de expediente, para adquirir peças usadas, muitas delas de luxo, por um preço até 70% menor.
Esse consumismo desenfreado está por trás de muitos crimes que hoje são praticados por jovens. É uma 'necessidade' de se ter o que se anuncia, o que se vê com as celebridades em revistas e novelas, o que o vizinho tem... Precisamos resgatar valores!!! Urgente!!!

03 abril 2008

Já ouvi mil vezes


Costumo sempre brincar com a Adriana, quando ouço meus clássicos de rock'n'roll, dizendo: "Já ouvi essa música mil vezes... e não enjoei". Isso vale também para alguns discos. Hoje estava escutando pela enésima vez o "Dark Side of the Moon", do Pink Floyd.

Que disco!!! Do começo ao fim, é um clássico. Só músicas boas. Guitarras no ponto, vocais perfeitos, solos marcantes, capa bonita. Será que existe alguém que não gosta desse disco. Digo assim, alguém que tenha algum argumento para falar mal desse disco. Cartas para a redação. Eu não conheço ninguém que não aprecie essa obra-prima.

02 abril 2008

Palestra

Fui sábado passado assistir Palmeiras e São Caetano, no Palestra Itália. Eu e o Marcelo descobrimos um lugar ótimo para assistir jogos (http://mussolin.blogspot.com/2007/06/arriba-palestra.html). Temos que aproveitar a boa fase do time, pois essas coisas passam rápido.

Dessas vez estava bem cheio. Mesmo na tribuna especial. Coloquei o Marcelo sentado e tive que ver o jogo de pé. Foi uma festa bonita. O time tá em paz com a torcida e a massa, feliz, faz sua parte.

Nessa tribuna a gente fica bem acomodado.

O Palmeiras ganhou por 3x1. O Marcelo se divertiu. Só não consegui ainda convencer a Adriana a nos acompanhar nesse programa. Quando éramos namorados, há uns 20 anos, ela foi comigo no Palestra. O jogo terminou empatado e tomamos uma chuva lascada na arquibancada descoberta. Acho que isso a traumatizou.