31 maio 2008

Mais uma foto

Essa foto mostra um ângulo completamente diferente dos Beatles em ação no palco. Somente esse ano vim a conhecê-la. Reparem na bagunça de fios!!!!


30 maio 2008

Decisão histórica

O Supremo Tribunal Federal aprovou ontem a constitucionalidade a Lei de Biossegurança. Finalmente, temi pela sua rejeição. Esse ato traz uma esperança para milhões de pessoas nesse país que esperam por algum tratamento para suas moléstias. Mesmo sabendo que o resultado dessas pesquisas possa demorar anos, considero extremamente válida a iniciativa. Há esperança! A comunidade científica comemora, mesmo que alguns setores da sociedade (muito influentes, por sinal) sejam contra.

Esse novo blog traz uma opinião bem colocada sobre o assunto:
http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/

29 maio 2008

CQC


Há sete semanas no ar, o programa CQC da Band vem se firmando como uma das poucas boas opções da televisão brasileira. Encabeçado pelo formidável Marcelo Tas, o programa trata de temas sérios com muito bom humor. Três apresentadores entram ao vivo anunciando as máterias gravadas. Edição ágil, efeitos especiais e, principalmente, conteúdo.

A atração ainda está amadurecendo, alguns quadros, como o "Repórter inexperiente", já soam repetitivas. Mas, tem tudo para se consolidar. O formato CQC, no Brasil batizado de "Custe o Que Custar", é importado da Argentina, onde existe desde 1995. O programa tem algumas poucas semelhanças com o Pânico, da Rede TV, mas é bem menos escrachado e mais jornalístico, com muitas tiradas cômicas impagáveis.
Vale a pena ler o release de apresentação do programa: http://band.com.br/fiquedeolho/conteudo.asp?ID=73648&CNL=18

28 maio 2008

Fotos bacanas

Recebi essa foto por e-mail. Achei-a bem interessante. A internet tornou possível o acesso a um tipo de material que só encontrávamos em livros e algumas revistas especializadas. Democratizou muita coisa. Sim, há muito lixo circulando, mas pode-se filtrar coisas realmente boas.

E já se vão quase 40 anos da foto original. A mística continua....

26 maio 2008

Mais um ano...

A Caldense não conseguiu subir para a primeira divisão. Fez uma campanha muito irregular, com mais baixos do que altos. Subiram América e Uberlândia, este último fez um ponto a mais que a Caldense. Existe a vergonhosa possibilidade de a Federação Mineira promover o campeonato de 2009 da primeira divisão com mais clubes. Assim, subiriam quatro times ao invés de dois. A Caldense estaria na barca. Mas, seria um vexame para a Veterana....

O Vulcão fez uma campanha mais regular, só que empatou demais. Ficou numa posição intermediária da tabela. Para um time que tem menos de dois anos de existência, tá bom. E, pela disposição da diretoria e empolgação dos torcedores, pode fazer melhor ainda no ano que vem.


É muito difícil uma cidade do porte de Poços sustentar dois times profissionais. Dividem-se os esforços e os dois saem prejudicados. Talvez, se os dois se unissem, a força de um com a organização do outro, pudéssemos ter um time de qualidade na primeira divisão.

23 maio 2008

Quadro de valor


O artista é neto do Freud, o pai da psicanálise. Chama-se Lucian Freud, nascido em 1922, na Alemanha. Este seu quadro acima chama-se Benefits Supervisor Sleeping (algo como: A Corretora Dormindo) e alcançou a bagatela de 33,6 milhões de dólares em recente leilão da Christie's. Simplesmente, a obra mais cara de todos os tempos de um artista vivo...

Eu preciso muito estudar mais Arte...

20 maio 2008

Hobbies em extinção

Marcelo acelerou fundo na pista de autorama



O circuito possui longas retas e curvas de alta e baixa velocidade.





A pista de ferreomodelismo é fascinante.

Os barcos moviam-se ao sabor do vento, controlados de fora por seus comandantes.


Quando eu era criança, ainda morando em São Paulo, por volta dos meus 10 anos, adorava autorama. Tinha um daqueles da Estrela em casa, com carros de Émerson Fittipaldi e Alan Jones (se não me falha a memória). Com o tempo, passei a freqüentar as pistas maiores, com carros mais potentes e cuidados dignos de verdadeiros bólidos do automobilismo. Pegava-se um chassi, fixava-se um motor (Mura e Vulcano eram os melhores), soldava-se pequenos fios de contato, colocava-se pneus, escolhia-se uma carroceria, decorava-a com decalques (tinha-se que soltá-los da cartela com água!!!!), etc... Montava-se sua máquina. E o prazer máximo era colocá-lo para dar voltas naqueles circuitos com longas retas, curvas de baixa e de alta e ambiente de competição.

Cresci e nunca mais brinquei de autorama. Fazia tempo já que queria levar o Marcelo para ver uma dessas pistas. Descobri que uma das enormes pistas que eu freqüentava quando criança, a do Parque do Ibirapuera, ainda existia. E acabou sendo uma ótima opção. Lá se concentram 4 hobbies: automodelismo, ferreomodelismo, aeromodelismo e nautimodelismo.

É um lugar meio malcuidado, mas muito bom de se estar. Há uma enorme pista de autorama onde se pode alugar um carrinho e dar umas voltas. O Marcelo e eu adoramos. Hoje em dia, as voltas são cronometradas auomaticamente e exibidas em monitores. Os carrinhos são lindos e muito rápidos. Crianças e adultos se divertem igualmente.

Na área de ferreomodelismo, uma enorme mesa concentra várias linhas de trem com diversos elementos miniaturizados, túneis, pontes, luzes, cancelas, tratores, etc... É meio hipnotizante ficar seguindo um trenzinho com vários vagões, percorrendo um roteiro sempre igual, mas sem ficar monótono.

Na hora que estávamos lá, alguns adultos estavam colocando seus aviões para voar, mas o mais bacana foram os barcos. Estava tendo a largada para uma regata de veleiros. Os 'pilotos' ficam com seus controles remotos controlando o leme e as velas de longe, disputando uma corrida nos mesmos moldes de uma de verdade.

Será que as crianças de hoje sentem vontade de brincar com essas miniaturas? Fiquei na dúvida. A grande maior parte das pessoas que estava nesse local era de adultos. Alguns com seus filhos, mas os grandes interessados eram os mais velhos. Num tempo em que os jogos de videogame estão cada vez mais realistas, acho que esses hobbies tendem a ficar reduzidos a pequenos guetos resistentes. É muito mais prático para as crianças pegar os joysticks, selecionar o carro que quer, a cor, o circuito, as condições climáticas, etc... e sair correndo. Mas, perde-se essa coisa meio romântica de cuidar você mesmo do seu brinquedo, curti-lo, procurando deixá-lo mais bonito ou mais potente. Essa coisa manual, de habilidade, concentração, dedicação....

19 maio 2008

Portugueis...


Não sou especialista em nenhum idioma. Por força do meu serviço, pesquiso muito e procuro me inteirar das regras do nosso velho e bom português. E não consigo dominá-lo por completo, considero-o muito difícil. São muitos detalhes: colocação pronominal, verbos transitivos, dois esses, zês, xis, acentuações, tremas, separação silábica, conjugação verbal, concordância e uma infinidade de pequenos detalhes que atazanam a cabeça de qualquer ser. Bem falado ou bem escrito é muito bonito. Mas, muito raramente encontramos alguém que o fale corretamente e, principalmente, que o escreva corretamente.

Diariamente, pode-se encontrar erros de ortografia em jornais, revistas, televisões, etc... Atribuo essas imprecisões a essas regras complicadas do nosso idioma e a diferença grande que existe entre o português falado e o escrito. Que é o caso da foto acima.
Hoje em dia, pouco se lê e muito menos se escreve. A juventude então... Parece que cada dia mais está difícil de se ver um texto bem escrito. Não digo jornalístico, mas aqueles do dia-a-dia, um bilhete, uma carta, um recado no Orkut, um post no meu blog também....

18 maio 2008

Por Quem os Sinos Dobram

Existem algumas músicas que por um motivo ou outro marcam nossas vidas. Uma delas é essa canção de Raul Seixas "Por Quem os Sinos Dobram". Acho a letra forte e o ritmo marcante. Desde a primeira vez que a ouvi, gostei. Passei anos sem ouvi-la, somente há pouco tempo voltei a escutá-la e as sensações foram revividas.
Raul Seixas - Por Quem os Sinos Dobram

"Nunca se vence uma guerra lutando sozinho
Cê sabe que a gente precisa entrar em contato
Com toda essa força contida e que vive guardada
O eco de suas palavras não repercutem em nada

É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão de um possível aliado, é...
Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo

Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo

Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem, eu sei que você pode mais

É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão de um possível aliado

Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo

Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem, eu sei que você pode mais"

17 maio 2008

Carros antigos

No final de março, aconteceu uma grande exposição de carros antigos em Poços. O Luciano-irmão tá começando a se aprofundar no assunto. Já está com 2 carros em condições de expor. Vejam as fotos tiradas pela Anna Cecília, filha dele, minha sobrinha:




As duas fotos acima são do Alfa 2300Ti que pertenceu ao saudoso Owen. Está impecável sob os cuidados do Lu.



Esse JK tá lindo demais. É 1971, inteirinho restaurado. Nessa época já era chamado de FNM, pois os militares haviam proibido o nome JK. O Lu aprendeu a dirigir em um carro desses. As linhas são muito bonitas.

16 maio 2008

Amazônia

Peguei uns trechos da coluna da Bárbara Gancia da Folha de São Paulo de hoje. Sou fã dela. Ela aborda o tema da saída da ministra Marina Silva com precisão:

"Em homenagem à ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, inicio os trabalhos com uma anedota sobre o jeito tapuia de fazer as coisas. Diz a piada que o governo queria construir uma ponte, e que três empresas se apresentaram na hora da licitação: uma alemã, uma portuguesa e outra brasileira. No momento de abrir os envelopes com as propostas, constatou-se que a alemã cobrara US$ 3 milhões: um a ser gasto em material, outro em mão-de-obra e o terceiro milhão sairia de lucro. A oferta dos portugueses somou US$ 6 milhões: dois para o material, dois para a mão-de-obra e mais US$ 2 milhões de lucro. Mas foi a proposta de US$ 9 milhões da empresa brasuca que acabou vencendo a parada. Por quê? Ora, porque ela contemplou a possibilidade de cada parte colocar US$ 3 milhões no bolso e ainda chamar os alemães para fazer a ponte pelos US$ 3 milhões do orçamento original deles.
Se não é assim que as coisas funcionam por aqui, que alguém me explique porque o Banco Mundial, em relatório encomendado pelo governo FHC, concluiu que a obra de transposição do rio São Francisco não compensa por dois motivos básicos: a) retorno social desprezível e b) custo demasiadamente alto. Se uma entidade como o Banco Mundial não quis financiar a aventura, por que o governo Lula continua a insistir na transposição?
O leitor do Sul não se interessa muito por esse assunto, eu sei. Quem vive em São Paulo ou no Rio já tem problemas demais para se preocupar com os destinos de um rio que não banha seu Estado.
Sobre a ex-ministra, muita gente que conhece o assunto a fundo considera que em sua gestão ela olhou apenas para o quintal de casa, ou seja, para a Amazônia, onde nasceu, cresceu e exerceu a militância que a tornou respeitada mundo afora. Na minha modestíssima opinião, porém, Marina acertou na mosca com sua mensagem monotemática. Quer coisa mais simbólica do que defender o chamado "pulmão do mundo"? Não conheço um só ambientalista que eu respeite que não a tenha em alto conceito. E sua mensagem deve ter alguma força, caso contrário ontem não teríamos visto manifestações de apoio à ela estampadas em editoriais e manchetes nos principais jornais do mundo.
Vai-se Marina Silva e sobram os dedos, ou seja, os interesses das multinacionais do agronegócio, das grandes construtoras de sempre e do monopólio do cimento. Essa é a gente interessada em se meter a fazer uma transposição que não chegará a lugar nenhum. Não existe lógica em se levar água de um rio que agoniza para outra parte e não existe boa fé em se fazer um projeto que afetará a vida e o bolso da população de vários Estados, quando esses Estados não têm voz ativa na questão."

12 maio 2008

Go Speed Racer

Não, o Mach 5 e o Speed não são patrocinados pelo McDonald's

O desenho Speed Racer, aquele original, faz parte da minha infância. Confesso que nunca gostei muito. Achava muito tosco e olha que não era uma época de muita qualidade técnica nas produções. Lembro-me de assistir de vez em quando, mas sem adorar. Preferia os Herculóides, Fred Flintstone, Pica-Pau, Pernalonga, Beep-beep e outros.

Mas, diante dessa campanha de marketing para o lançamento do filme do Speed Racer e pelo gosto do Marcelo por corridas, resolvi ir ao cinema ver se realmente vale tanto escarcéu. É um misto de filme com atores de verdade, entre eles John Goodman, Susan Sarandon e uma surpreendente Christina Ricci, animações e toneladas de efeitos especiais.

O desenho original é apenas um fiapo de argumento para a demonstração de recursos visuais e sonoros. Muita música alta, muitas cores, muitos closes dos personagens (como no desenho), 'pegas' mirabolantes em pistas irreais e as inevitáveis lições de moral. Há até uns lances meio "Matrix", alguns congelamentos de imagens e outras passagens. Faz sentido, afinal a direção de Speed Racer é da mesma dupla de cineastas, os irmãos Wachowski.

Não é o tipo de filme que gosto hoje em dia. Mas, valeu a pena assistir para acompanhar o grau de desenvolvimento das técnicas de animação que o cinema pode oferecer atualmente. Creio que fará sucesso em vídeo e nas sessões da tarde. Agora, o que eu realmente gostei foi do trailer de Agente 86...

Sim, será lançado em junho o filme do atrapalhado agente, com Steve Carell como Maxwell Smart e Anne Hathaway como a agente 99. Esse sim eu gostava e continuo sentindo saudades de acompanhar as aventuras da Kaos e do Controle... Espero que minha expectativa seja correspondida.

07 maio 2008

Pra pensar

Recebi por e-mail do Carlão de Goiânia e achei ótimo:

"Reflexão sobre a percepção de valor intrínseco

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho."

06 maio 2008

Vulcão

O Marcelo já enverga a bela camiseta do Vulcão

Estava eu na academia, me preparando para uma corridinha, quando vi entrar os poços-caldenses Fernando Galan e Tiago Granato. São diretores do Vulcão, o Poços de Caldas Futebol Clube. Eles estavam apenas conhecendo a academia. Disseram-me que passarão mais tempo em SP do que em Poços, pois estão montando um escritório por aqui.
Sou Caldense desde que me entendo por gente, mas o Vulcão está chegando forte e a mentalidade da diretoria é outra. Estão investindo e querendo montar uma equipe forte. A Caldense que se cuide, o Vulcão está com muita vontade e vem ocupando o espaço no coração dos apaixonados por futebol de Poços.


03 maio 2008

Reatech

Marcelo observa os profissionais colocando um paciente para uma sessão de equoterapia

Sábado passado fui com o Marcelo a uma feira chamada Reatech. Nunca tinha ouvido falar e achei que poderia ser interessante, pois abrange a área de reabilitação e tecnologia nessa área. Foi no Centro de Exposições da Imigrantes.

Dá pra perceber que é uma feira nova, com pouco tempo de vida, mas que tem tudo pra crescer e está crescendo. Várias montadoras de automóveis colocaram stands, como Volks, Chevrolet, Fiat, Toyota, Renault, Peugeot, etc... Uma firma que só faz adaptações em carros, a Cavenaghi. Nem sabia que existia e fiquei impressionado com cada coisa que eles fazem para facilitar a vida de cadeirantes e deficientes físicos. Firmas que ajudam no processo de aquisição de automóveis com isenção de IPI, IPVA, etc... também estavam lá.
A exposição de caprinos era uma das atrações mais procuradas

Fábricas de cadeira de rodas tinha várias. Stands com oportunidades de emprego, de instituições. Uma exposição de animais caprinos, que o Marcelo adorou. Uma pista de equoterapia, com 'test-drive' gratuito nos cavalos. Stands com pintores que pintam com a boca ou com os pés com trabalhos incríveis. Uma área para shows e apresentações de artistas com deficiências. Stands com empresas que fabricam órteses, próteses e toda sorte de equipamentos para a locomoção e transporte de pessoas com dificuldades. Parquinho de diversões com brinquedos adaptados, como balanços, tirolesa, etc.. Quadra de esportes com espaço para as crianças cadeirantes brincarem. Exibição de atletas do basquete em cadeira de rodas. A HP expôs suas soluções para deficientes visuais. Existe cada coisa que a gente nem imagina.

O melhor é o público. São tantas pessoas, com tantas dificuldades. Gente que aciona a cadeira de rodas com o queixo, outros sem os dois braços e as duas pernas e uma infinidade de problemas. Mas, o que mais chama a atenção é a a alegria. É um espaço de gente feliz, pessoas que vêem o mundo por uma outra perspectiva. Choca um pouco à primeira vista, dá uma certa angústia. Isso some em poucos minutos, quando se é contagiado pela força intrínseca dessas pessoas.




02 maio 2008

Novela

Recebi do cunhado Gabriel uma mensagem que me chamou a atenção. Não assisto a novela das 8 (que começa às 9) da Globo, mas considero o assunto muito relevante:

"Meu caro cunhado jornalista. Por favor, reflita e comente o tema: TV Globo: Inflamação nos telejornais, combustão nas telenovelas. Em meio ao meu cansaço e apetite, mecanicamente me alimentava diante da TV. Após o fuá do Ronaldinho com os travecos no motel, me deparo com a tal novela das oito movimentando um enredo que me deixou estupefato. Uma tal moça despejando fúria mortal à criança que aparentemente na trama é empecilho ao suposto bom relacionamento do casal . Não sigo a novela e não tenho imformações precisas do fato. Mas , imediatamente fui remetido ao caso Isabella. A personagem desejou morte. Felizmente, voltei à tona e desliguei a televisão com um Q de Quase que entrei na onda destes narcômanos de um horário tão nobre dos lares brasileiros."

Certamente, a televisão ocupa uma posição forte na criação de uma consciência coletiva. E essa ação pode ser positiva ou negativa. Em geral, a primeira opção é a que leva vantagem. É muito simples, basta ligar o aparelho que as mensagens nos chegam, através de imagens. Esse "caso Isabella" está sendo superexposto em todo os meios de comunicação e existe uma possibilidade real de que a repercussão não seja a esperada. Se, por um lado, espera-se que as agressões às crianças sejam diminuídas, todo esse destaque pode acabar por estimular ainda mais tão enojantes fatos. Há de se ter cuidado com esse excesso de informações. A novela pode promover esse debate encaminhando-o para o lado bom da coisa. É uma responsabilidade enorme!!!