29 fevereiro 2008

Beatles

Eu pouco comento sobre Beatles aqui. Todos sabem o sentimento que nutro por esse conjunto. Mesmo sendo sua carreira toda nos anos 60, época em que os recursos técnicos eram toscos, eles deixaram alguns registros em vídeo que ainda hoje impressionam quem os vê.

Eles são considerados os inventores do videoclipe. Eu, pessoalmente, gosto muito desse, extraído do filme "Help!". A música é belíssima e as tomadas deles tocando muito inspiradas.


28 fevereiro 2008

Poesia

Ilusões de Vida
(Francisco Otaviano)

Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.

27 fevereiro 2008

Adesivos em nova edição

Continua o 'estrondoso sucesso' do adesivo de Poços que mandei fazer. Já está em sua quarta edição. Tenho visto alguns rodando pela cidade. Fico satisfeito! Quero ver se consigo distribuir mais alguns para pessoas que moram fora de Poços também. Quem quiser um, basta escrever, ligar, deixar um comentário, entrar em contato, que eu mando. Tenho em versão branca, para carros de pintura escura, e preta, para carros de pintura mais clara

26 fevereiro 2008

Hiatos

Quando decidi começar a escrever neste blog, fiz uma proposta de não fazer com que ele fosse uma obrigação. Ou seja, mais uma atividade que me causasse preocupação, estresse. Por isso, deixo de escrever alguns dias. Principalmente, quando tenho as provas da revista para fazer.
Sempre tenho idéias e inspirações sobre temas a abordar. E escrever, procurar fotos, editar, essas coisas tomam um bom tempo. Algumas vezes os posts nem saem do jeito que imaginei. Mas, é assim mesmo....
Pretendo continuar a alimentar meu blog. E espero que meus amigos e parentes o leiam de vez em quando. Sem compromisso também....

20 fevereiro 2008

A Taça da UEFA

Fui com o Marcelo, no sábado passado, ver a taça da Liga dos Campeões da UEFA que estava exposta no Jockey Club. A Heineken, patrocinadora do evento, armou uma super tenda com uma série de atrações. Tinha pebolim humano, cinema 180º, distribuição de brindes, venda de produtos com a marca da cerveja, um bar (e eu de recesso...), a taça exposta e umas camisetas e fotos de times e jogadores que atuam na Europa.

O Marcelo gostou de ver a taça.

A entrada era gratuita. O ambiente era bem familiar, com bastante crianças e adultos se divertindo. Não estava muito cheio, mesmo sendo de graça. Enquanto estávamos lá, o Mauro Silva estava dando autógrafos num estande especialmente armado para isso. Antes, o Bebeto já tinha estado lá e depois iria o Paulo Sérgio.

O pebolim humano provocava risadas.

Muita gente tirando foto. Tá impressionante a quantidade de máquinas fotográficas e celulares com câmera nos eventos.... Inclusive eu tiro as minhas...

19 fevereiro 2008

Yamandu afiado

Estou ouvindo o CD novo do violonista gaúcho Yamandu Costa, Lida. Muito bom, como sempre. Só que ouso afirmar que esse é seu melhor trabalho. Mais contido, menos 'chorão' e mais compositor. As canções soam muito coesas, completas, agradáveis de se ouvir. Apenas violão, violino e baixo acústico participam do disco. Isso não significa que não dê para aproveitarmos de sua grande habilidade com o instrumento. Há sim, momentos de extremo virtuosismo, que são sua marca registrada.

Lembro que no último show que assisti dele, ele dizia que estava ouvindo muito Django Reinhardt. Será por causa disso que muitas das canções do disco têm acompanhamento de violino? Tal Stéphane Grappelli em várias gravações de Django? Não sei a resposta, mas que soa bem, soa. Gostei do disco. Como diria o filósofo Roger: "Recomeindo".

16 fevereiro 2008

Depoimento interessante

O amigo é o José Elias, desenhista de mão-cheia, larga experiência no ramo publicitário. Leiam seu depoimento:

"Sábado, 9 de fevereiro, fez um ano que cheguei.

Reflexão? Sim, é normal que eu a faça e também que quem acompanha meu blog queira saber.
Pois bem, o melhor que posso dizer é: é possível um país com um mínimo de decência,
1) onde se anda nas ruas a qualquer hora com risco de criminalidade quase nulo;
2) com um trânsito sem loucuras, onde as motos são raras, os ônibus pontuais e bem-cuidados pelas pessoas, em que não se vê tantos carros nas ruas, os pedestres têm realmente preferência e nem por isso abusam dela;
3) onde as ruas são limpas, e há muito verde, mesmo nas grandes cidades;
4) onde há investimento em cultura e pesquisa e interesse por ser o melhor nesse tipo de coisa, em vez de ser o melhor apenas em Copa do Mundo de futebol.
5) onde a palavra dada vale muito;
e mais outros exemplos de coisas que não são apenas boatos, acontecem mesmo por aqui. Coisas também que não me levam a classificar o país como paraíso. Eu diria apenas que ele é o que eu entendo ser o normal.

E, tendo agora essa experiência como parâmetro, ficou ainda maior o meu desânimo quanto ao país em que nasci. Há muito tempo queria sair dele, ver como seria em outro lugar, por ter perdido a esperança nos seus governantes, por detestar o tal do jeitinho brasileiro, por ver uma mídia que contribui para o aumento da burrice (que não é pouca), quando deveria ser o contrário.

É muito triste pensar que, embora eu tenha muitos parentes e amigos, embora eu sinta falta do joguinho de futebol de salão duas vezes por semana (como fazia com os amigos em Ribeirão Preto), ou de certas opções culinárias, eu ainda assim não tenha, hoje, o menor desejo de voltar a morar no Brasil. É possível que eu volte, é possível que eu venha querer. Mas ter a possibilidade de comparar só reforçou a opinião que eu tinha quando saí: o Brasil está longe, muito longe, de ser o que a gente gostaria que fosse - basicamente, um lugar tranquilo e justo.

Estar muito distante de quem eu gosto de encontrar é o ponto mais difícil, primeiro porque as pessoas importantes são insubstituíveis, e também não é tão simples fazer amigos alemães. O obstáculo da língua, o receio de interferir nos costumes que não conhecemos bem - essas coisas fazem com que as amizades demorem a vir. Amizades com outros estrangeiros são mais fáceis, especialmente com sul-americanos, mas a maioria é população flutuante, aqui. Acabam sendo amigos que vêm e vão.

Os alemães ficam na deles, normalmente, e costumam ser muito educados quando solicitados. Ficou claro pra mim que gente é gente em qualquer lugar - há os que parecem sempre estar de mal com a vida, os que estão sempre sorrindo, os que buzinam por qualquer coisa no trânsito, os adolescentes que têm os mesmos papos e interesses dos brasileiros, as pessoas que falam uma coisa e fazem outra, até os mendigos, enfim... Se formos comparar o quesito "perfis", pode imaginar qualquer um e vai encontrar aqui. O que faz os países diferentes é a frequência deste ou daquele tipo de pessoa, pois quase todo nativo aqui tem comida em casa e oportunidade pra estudar.

Os mais velhos são em geral os mais preconceituosos com estrangeiros. As gerações mais novas já vêem isso como uma coisa mais normal. Particularmente, existe um outro povo que não quero citar, vindo de outra região, com o qual não me identifico, ao contrário dos nativos.
Sobre o clima: nesse aspecto, eu sou mesmo europeu. Hoje cedo, por exemplo, havia uma neblina muito densa, não se via mais do que 30 ou 40 metros adiante. Fui levar a Déborah até a escola, e me sinto muito bem andando pela rua com esse tempo e temperatura, muito mais à vontade do que quando morava em Ribeirão Preto, no calor de 30 graus ou mais.

Sobre comida: a brasileira é mais variada e saborosa, tem mais opções de frutas, tem feijão e mandioca. Faz falta, sim, mas já concluí que não é nada que me cause desespero.
Sobre trabalho: seja melhor que um alemão e terá seu emprego - mesmo que de pedreiro ou garçom. Uma boa oportunidade pra eu reforçar que, mesmo pra pedreiro ou mecânico de automóveis, existem cursos.

Vou deixar outras reflexões pra o futuro. Já falei demais pra uma postagem só.
"


Obrigado por autorizar-me a publicar seu depoimento, Zé. Creio que será de extrema valia para muitas pessoas.

15 fevereiro 2008

Viagens

Viajar, para mim, é uma das melhores formas de crescimento pessoal. É uma maneira prazerosa de se adquirir conhecimento. Passa-se por situações positivas ou negativas que sempre me fazer amadurecer. A pessoa viajada é sempre uma pessoa interessante, que tem histórias para contar, sabe sair de situações complicadas, sabe se virar sozinha, tem o horizonte ampliado por ver outros costumes, religiões, paisagens, sotaques, roupas, comidas, etc...
Isso acontece porque, ao sair para viajar, a pessoa quebra a rotina. Sim, a rotina é uma grande inimiga da gente. Dormir uma noite fora de casa faz uma diferença grande no seu bem-estar. Só o fato de você tirar sua atenção das tarefas do dia-a-dia e voltá-la para o preparo de uma mochila já faz bem. A viagem não precisa ser longa ou para longe. Uns dias fora da rotina fazem um bem danado.
Sei que tem gente que não pensa como eu. Respeito! E esse assunto é muito extenso. Amanhã, vou publicar o relato de um amigo que está passando por uma experiência fascinante. Ele viajou, deixou o Brasil e está há um ano morando na Alemanha. É muito interessante.

14 fevereiro 2008

Má quem?

Uma das poucas coisas que vejo com gosto na televisão são os noticiários. Só que nesses últimos dias está difícil de aturar o assunto das prévias norte-americanas. Alguém pode me dizer por quê raios tanta cobertura dessas disputas? "Obama está com mais delegados que Hilary Clinton". "McCain vence no Wisconsin". "A terça gorda promete definir o resultado".
É inegável o valor da conjuntura ianque no cenário econômico mundial, mas dar um espaço desse a um assunto que não interessa tão diretamente a nós brasileiros acho exagerado.
As maiores agências de notícias internacionais são norte-americanas. Isso não significa que tenhamos que engolir toda e qualquer notícia que elas queiram espalhar. Nossos editores têm que ter o suficiente discernimento para poder filtrar o que realmente é útil e necessário para o público brasileiro. Os jornais são um poderoso instrumento de formação de opinião e devem ser usados para tentar aumentar um pouco o nível de informação e consciência do nosso povo. Ou alguém acredita que um indivíduo que está assistindo um jornal na TV, no sertão do Brasil se interessa pelo embate Obama x Clinton?

13 fevereiro 2008

Situações 3

O tiozão estava sentado, folheando o jornal. A sobrinha chega, liga o computador e coloca um som pra tocar:
— Piririm, piririm, piririm, alguém ligou pra mim
Piririm, piririm, piririm, alguém ligou pra mim

Ele continua concentrado, inabalável. Começa outra:
— Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha...
A sobrinha pergunta:
— Tá gostando da música, tio?
Ele responde de bate-pronto:
— Não gosto de música 'côntri'!
Ela dá uma risada gostosa e fala:
— Isso não é música country, tio. É funk!!!
Ele ainda tenta se concentrar a voltar à leitura de seu periódico. Mas, nova 'música' começa.
— Quando ele me vê, ela mexe, piri-piri-piri-piriguete
Quando ele me vê, ela mexe, piri-piri-piri-piriguete

— Essa é bacana, né tio?
Ele se levanta, joga o jornal no sofá e repete:
— Não gosto de música 'côntri', já te disse!
— Mas, isso é funk, tio. É muito fera!
Ele emenda:
— Pra mim é música 'côntri' sim: Contribui pra sua falta de cultura, Contribui para acabar com a música brasileira, Contribui para me deixar nervoso....

12 fevereiro 2008

Futebol

O futebol é dinâmico e apresenta uma novidades que me surpreendem. Hoje tem um jogo da Libertadores com um time chamado CHICÓ!!!! Sim, o mesmo nome do personagem do "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. O Chicó é da Colômbia e vai enfrentar o Audax, do Chile, em jogo que será transmitido pela TV.
Em tempo, não, eu não vou assistir o jogo...

11 fevereiro 2008

Carnaval

Fazia tempo que não passava o Carnaval em Poços. Até que não foi ruim. Hoje em dia, é preciso ter vários carnavais para agradar a todos. Tem que ter marchinhas, com charangas; sambão, com desfile de blocos e escolas; axé com danças para uma parcela do público jovem, enquanto uma outra parcela ouve e dança o... FUNK!!! Isso mesmo, FUNK!!! O que raios esse tipo de música tem a ver com Carnaval??? Não consigo entender....
Em Poços, teve tudo isso. Somente uma parcela do público jovem não ficou satisfeita. Muitos saíram da cidade e foram para Caconde, Carmo do Rio Claro, Muzambinho, etc... Cidades menores, com Carnaval de rua forte, como outrora foi o de Poços. Eu os entendo. Aproveitei bastante os desfiles e brincadeiras dos Carnavais de Poços de 25 anos atrás... Hoje é bem diferente. Existe um certo clima de confusão no ar onde há aglomeração de pessoas, com muitas brigas e grandes grupos bebendo em conjunto.
Fiquei sossegado com a Adriana e o Marcelo. Demos umas voltas e encontramos muita gente que há tempos não víamos. Havia um certo cheiro de naftalina no ar....

06 fevereiro 2008

"Posso não concordar com todas as palavras que tu dizes, mas defenderei até o fim o teu direito de dizê-las." (Voltaire).

02 fevereiro 2008