31 maio 2009

O Bi na Libertadores


Tá no Kibeloco:

O Luxemburgo disse para a diretoria do Palmeiras que queria o bi na Libertadores. Eles entenderam que ele queria OBINA na Libertadores...

Deu no que deu...

30 maio 2009

Aos olhos de uma criança


Nem bem acabei de ler o livro de Lennon, já comecei "O Menino do Pijama Listrado", de John Boyne. Em 2 dias li tudo. São menos de 200 páginas de uma escrita leve e fácil. E um enredo fascinante e profundo.
É a história de um menino de 9 anos, filho de um general alemão, na época da Segunda Guerra Mundial, que muda-se com a família para uma casa bem longe de Berlim, sua terra natal. Lá, conhece um menino judeu, da mesma idade que ele, que vive numa área que fica depois de uma cerca ao lado de sua casa.
É quase uma fábula. Um texto que prende o leitor desde a primeira página, com poucos personagens e sem grandes divagações. Sei que já está para ser lançado um filme baseado nesse livro. Desde já, acho que será um sucesso, se for bem feito. A trama é simples e doce, focada na inocência de uma criança de 9 anos, descobrindo os horrores de uma fase negra da história mundial.
Obrigado a Ana Lucas por me indicar e emprestar esse livro que cai como verdadeiro lenimento em épocas turbulentas. Altamente recomendável!

27 maio 2009

John Lennon: A Vida


Depois de 70 dias, terminei de ler a enorme biografia de John Lennon, escrita por Philip Norman. São mais de 800 páginas com letras miúdas e capítulos extensos. O assunto me agrada e muito, só que não há como deixar de admitir: li de cabo a rabo com alguns momentos de desânimo.

Não tenho muitas experiências na leitura de biografias, mas creio que um dos pontos principais para quem escreve sobre a vida de uma outra pessoa é não interpretar os fatos. Talvez seja esse o grande erro de Philip Norman. Suponho que uma biografia seja uma coleção de fatos marcantes na vida de alguém. Agora, analisar as intenções ou motivações do biografado ao fazer determinada ação, creio que extrapole o dever do escritor.

Para mim, ficou nítido que Norman quis dar destaque a alguns fatos que poderiam causar polêmica, como o suposto caso homossexual com o empresário Brian Epstein, uma relação incestuosa com a mãe, Júlia, e os acessos de fúria em aluns momentos de excesso de álcool e drogas. Para vender mais ou ter algum espaço na Imprensa, alguns 'literatos' optam por esse expediente.

Certamente, esse empenho em causar frisson motivou Yoko Ono e Paul McCartney a não abonarem esse livro. Ao longo de três anos, o autor entrevistou muitas pessoas relevantes na vida de Lennon, mas ao final, as duas mais importantes na vida dele terminaram por não assinar embaixo o que lá está escrito.

Sei mais do que ninguém, que Lennon não era santo. E isso até que é bem mostrado no livro. Da mesma forma, que o minucioso trabalho de pesquisa de Norman mostra o ex-beatle como uma pessoa normal, com necessidade de contato com a família e sentimentos comuns a qualquer ser humano.

Uma das coisas que gostei na obra foi a parte que trata da infância dele. Percebe-se que Norman, de fato, pesquisou a fundo e conversou com muitas pessoas que tiveram contato com Lennon. Gostei também do período logo após a separação dos Beatles. Quando o relacionamento com Yoko e seus esforços para difundir uma mensagem de paz tomaram de assalto a Imprensa mundial.

Em suma, é um bom livro. Meio apelativo e, em algumas horas, um pouco confuso com muitos nomes sendo citados e um vaivém no tempo que atrapalham o leitor. Não creio que alguém que não seja fã de Lennon consiga ler uma obra tão extensa.

24 maio 2009

Mercearia do Conde

Local simples e alegre. Há muito o que reparar.

Seguindo a dica do Haroldo e da Priscilla fomos no último domingo conhecer a Mercearia do Conde, aqui em Sampa. O lugar é muito agradável. Primeiro, que situa-se numa rua deliciosa, bem arborizada, com vários restaurantes e lojas legais. O ambiente interno é bem alegre, com centenas de detalhes para se olhar. Muitas cores e formas tomando todo o espaço das paredes e teto. São obras artesanais expostas que compõem a decoração e podem ser adquiridas também, numa lojinha anexa.

A comida e o serviço são impecáveis. E rápidos. Mesmo sendo domingo, quando os restaurantes estão mais cheios, tudo correu direitinho. Valeu o passeio. É um local que dá para ir passar a tarde, tem muita coisa para se observar.


Coincidentemente, os espelhos expostos são da Marina, irmã no Nando, amigo de São Paulo que tem sítio em Caldas.

22 maio 2009

Adriana Calcanhotto


Clima mais do que propício: domingo à noite, meia-luz, sentado confortavelmente, músicas calmas, a voz dela muito suave, cansado de tanto andar... acabei cochilando! Estava lá pela sexta ou sétima música do show da Adriana Calcanhotto, no último domingo, no HSBC Hall, antigo Tom Brasil. Então o show estava ruim? Não, pelo contrário. Estava muito bom, só que eu não resisti a essa somatória de fatores. Pesquei...
Fomos eu, a Adriana e o Marcelo. Estava bem cheio, mas não lotado. Suas músicas são bem românticas e poéticas, sem cair no meloso. Palco sem praticamente nenhuma decoração, apenas uma enorme concha no canto esquerdo, numa alusão ao seu último disco, que dá nome ao espetáculo: "Maré".
Ela fala bem baixo, não é muito comunicativa, mas esbanja talentos. Toca guitarra, violão, violoncelo e cuíca. Cita trechos de poesias, principalmente de poetisas. Tenho uma certa simpatia por ela, não tanto pelos seus inegáveis dotes musicais, mas por uma entrevista que assisti com ela na GNT. Achei suas ideias muito boas e coerentes. Isso ajuda a valorizar um artista.

21 maio 2009

Propaganda bacana

Não sou lá muito fã das propagandas da Coca-Cola, mas essa achei bem interessante. Vi-a pela primeira vez no Blog do Curioso, do Marcelo Duarte. Aproveito para dedicar esse post ao amigo-primo-irmão Paulo Re-Nato Durante pela passagem de seu enésimo aniversário, que acontece hoje:

20 maio 2009

Heaven and Hell

Até essa hora ainda dava para a gente conversar...

Depois de matar a vontade de ver Deep Purple, chegou a vez do Black Sabbath. Duas de minha bandas preferidas desde sempre. Bem, não é aquele Black Sabbath original, com Ozzy Osborne nos vocais e Bill Ward na bateria. Hoje a banda se chama "Heaven and Hell" e traz os originais Tony Iommi na guitarra e Geezer Butler no baixo e no vocal Ronnie James Dio e as baquetas ficam a cargo de Vinnie Appice. O nome da banda deriva de um disco homônimo do Sabbath, que foi gravado com essa mesma formação de agora...

É complicado e não vou me alongar nesses pormenores. O que importa é que pude presenciar um grande show de rock pesado, no último sábado no Credicard Hall. Destaque absoluto: o baixo de mr. Butler. Uma sonoridade incrível, preciso, alto, pulsante. Ele toca com os quatro dedos, alternando velocidade e precisão. Deve haver algum aparelho que amplificava e distorcia a sonoridade. Tinha horas que a gente sentia o baixo tocando no peito...

Tony Iommi foi uma confirmação. Criador de muitos dos riffs mais conhecidos do rock, ele marcou sua apresentação com solos fantásticos, usando todo o braço da guitarra. Também veloz e melódico. Pena que o repertório não incluía os maiores hits da fase Osborne, mas foi mais do que suficiente para Tony mostrar sua técnica.

O vocalista Ronnie James Dio é uma grata surpresa. Tem muita potência na voz; manteve o pique até o final, quando deu uma pequena titubeada. Mas, nada que estragasse sua presença de palco marcante. Simpático e afável, conversou bastante com a plateia, enrolou-se na bandeira do Brasil e pegou uma faixa escrito VEGAN HEADBANGERS. É um frontman nato, não precisa de gritaria nem de trejeitos para chamar a atenção.

Só o batera que destoa nesse quarteto. Sem muita criatividade, deu umas deslizadas feias durante a apresentação. Quando a música acelera um pouco, percebe-se sua insegurança e falta de imaginação. Não sei se a culpa é dele, mas o som da bateria estava bem chocho. Especialmente, se considerarmos que tinha horas que o volume era muito alto, quase ensurdecedor.

Foi muito bom o show. 100 minutos de puro êxtase para esse rockeiro velho. Ainda tive a honra de assistir o espetáculo na companhia dos amigos poços-caldenses Marcelo Zenun, Adrian Cagnani e Luis Naldoni. E a satisfação foi geral, unânime: um grande show de rock!!!

18 maio 2009

Dio Mio

Marcelo, eu e Dio
Têm coisas que acontecem sem a gente esperar mesmo. Eu nunca havia ido ao Shopping D&D, aqui em Sampa. É um local somente com lojas de decoração. No último sábado, a Adriana pediu para ir dar uma olhada nas lojas de lá para ver como andam as novidades, já que começamos uma reforma em nosso apartamento de Poços.
O local estava praticamente deserto. Qual não foi minha surpresa quando deparei com ninguém menos que Ronnie James Dio. Célebre vocalista de rock, hoje na banda chamada Heaven and Hell, que nada mais é que o Black Sabbath repaginado. E mais, eu já estava com ingresso comprado para ir ao show deles no Credicard Hall, no mesmo dia, mais à noite.

O espírito tiete baixou e fui lá tirar duas fotos com ele. Até que foi solícito e simpático, apesar da fama que tem de mal-humorado e arredio. Estava acompanhado do baterista Vinnie Apice, mas esse eu não quis tietar. Só pra ilustrar como o rock faz bem. Mr. Dio tem 67 anos!!!! E está na ativa. Mandou super bem no show. A resenha deste fica para amanhã.

Um close do trio


14 maio 2009

Padim

Tô meio sem assunto... Acontece.
Vai uma música engraçadinha para relaxar.




Ai ai ai...

09 maio 2009

Pirogravura

Outro dia estava passeando no Shopping Iguatemi quando passei em frente à recem inaugurada loja de Christian Louboutin. Eu nunca tinha ouvido falar, mas a Adriana disse que ele é um cara famoso que cria sapatos caros, sempre com o solado vermelho. Mas, o que me chamou a atenção na loja foi o revestimento externo de suas paredes. São centenas de quadradinhos de madeira pirografados. O visual ficou muito interessante. Agradável.
São centenas de desenhos diferentes. Esse tipo de visual me agrada demais.
Acho que gosto de pirogravura por causa do Polivalente. Foi a primeira escola que estudei em Poços, que deixou profundas marcas na minha formação. Lá tínhamos 4 aulas especiais que me trouxeram experiências e conhecimentos indeléveis:
1) Práticas Agrícolas - Os alunos lidavam com a terra, capinavam, manejavam enxadas, plantavam, cuidavam de horta, colhiam, até dirigiam tratores.
2) Artes Industriais - A criançada mexia com madeira, couro, pirógrafo, argila, forno, serra circular, tico-tico, lixas, tintas, etc...
3) Técnicas Comerciais - Os alunos lidavam com compra e venda de produtos fictícios, débito e crédito, movimento bancários, etc...
4) Educação Para o Lar - A criançada cozinhava, lavava, passava, trocava bebês (na verdade bonecos), dava banho, costurava, etc...
Para um pirralho de 11 anos, saído da redoma familiar criada por morar em São Paulo, esse tipo de aprendizado foi espetacular. Era muito bom. Acho que hoje não existe mais isso, existe? Sempre agradeço por ter tido essa oportunidade de aprender dessa maneira. Acho que é uma formação que poderia ser mais difundida.

07 maio 2009

O Mar, o Céu e Eu

Condições perfeitas para um mergulho.


"Rapaz... como eu gosto de nadar no mar. É a melhor sensação que já experimentei na vida. Pena que vou tão pouco. A gente morava muito longe da praia, uns 400 k. Agora, que moramos mais perto, a uns 100 k, meu pai não me leva muito. Ele acha difícil...

Na água do mar, me sinto seguro. Adoro aquele balanço que as ondas fazem no meu corpo. Eu posso ficar lá o dia inteiro. Meu pai acha melhor ficar com água na cintura. Eu gosto mesmo é de ficar com a água no pescoço. Mesmo que seja para as ondas passarem por cima da minha cabeça. Até gosto do gostinho salgado da água, quando engulo um pouco, rsrsrsrs.

Eu fico empurrando meu pai para a gente ir mais pro fundo. Quero ir lá perto dos surfistas. Enfrentar as ondas maiores. Sentir mais emoções. Mas, ele fica uma meia hora e logo me leva pra areia. Diz que é pra descansar. Quem quer descansar? Só se for ele... Minha mãe fica feito uma lagartixa debaixo daquele sol e meu pai fica tomando cerveja... Eles gostam de cada coisa, viu?

Ficar na cadeira de praia é chato. Fico brincando um pouco com a areia, mas logo canso. E sinto um calor danado. Quero mesmo é ficar dentro da água. Afinal, tenho mar até no nome, né? MAR+CELO!!! É Mar e céu no mesmo nome..."

02 maio 2009

Propagandas

Nesses últimos dias, duas propagandas me chamaram a atenção. A primeira, já substituída, mostrava o ídolo Ronaldo Fenômeno, fazendo comercial da Brahma e dizendo: "Sou brahmeiro". Acho que o CONAR, órgão que regulamenta as propagandas em nosso país, tem que dar uma maior fiscalizada em algumas dessas mensagens, especialmente as veiculadas pela televisão. A influência delas sobre os jovens, em especial, é tremenda e pode ter efeitos negativos. Tem horas que acho que estou sendo retrógrado, mas ainda não me convenci de que não há algo de ruim nessas propagandas. Em tempos de excessos alcoólicos entre os jovens, creio que o apelo desse anúncio é muito forte. Sei lá...

A segunda propaganda traz um galã parando em um semáforo e ao lado para um Fiat Stilo BlackMotion, a mulher que estava com ele passa misteriosamente para o Stilo que arranca velozmente, e uma voz em off diz: "um carro para poucos e maus". Será que estou errado ou passa uma mensagem que para uma pessoa se dar bem, ela tem que ser má? Ter pose de mau... E até para a mulher fica uma impressão de que ela dá mais atenção a esses valores menores



Ainda não cheguei a uma conclusão, mas essas duas propagandas não me desceram bem. Aliás, todas essas grandes campanhas de cerveja estão um tanto exageradas para o meu gosto. Muito desses abusos de álcool, que invariavelmente causam acidentes de trânsito e outros, estão ligados a essa liberalidade exagerada.

Pronto, falei!!!