26 outubro 2009

AACD em Poços

"A décima segunda maratona televisiva do "TeleTon", promovida pelo SBT em prol da AACD, novamente atingiu a sua meta: R$ 19 milhões. Com o valor arrecadado, será construida uma unidade em Poços de Caldas, Minas Gerais."
Excelente notícia!!!!

20 outubro 2009

Woody Allen


Acabo de ler um calhamaço de mais de 400 páginas de um livro chamado "Conversas com Woody Allen". Gosto dele desde fim da década de 70, quando vi seus primeiros filmes. Passei um período meio sem paciência de acompanhá-lo, quando achava que suas histórias eram muito distantes de minha realidade.

Devo admitir que, agora, novamente volto a admirar seu trabalho. Acho que meu amadurecimento ajuda muito nisso. O cara é uma figura diferente. Especialmente, por ser americano e não se encaixar no mainstream. Não faz concessões aos produtores de Hollywwod e nem foi receber o Oscar que ganhou por "Noivo Neurótico Noiva Nervosa". Reza a lenda, que ele preferiu ir tocar clarineta com os amigos no Blue Note. Ele diz que não lê as críticas e não dá a mínima para elas, sejam boas ou más.

Não é todo mundo que gosta dele. Eu lembro de algumas passagens de seus filmes que ficarão para sempre na minha memória. O filme "Zelig", por exemplo, o protagonista adapta-se ao ambiente em que ele se encontra. Um verdadeiro camaleão humano. Fica negro quando toca com músicos de jazz, gordo e de bigode em um restaurante grego, e por aí vai. É um falso documentário muito bem bolado. E em preto-e-branco. Misturando imagens reais de Hitler, por exemplo, com novas tomadas atuais. Quem de nós não se adapta a uma circunstância quando necessário? No caso dele, era patológico. Genial.

Lembro-me de um personagem, interpretado por Robin Williams, de um outro filme que era fora de foco. Sim, ele ficava embaçado e os seus colegas eram nítidos. E ele achava que os outros que eram embaçados. Quem de nós já não se sentiu assim também?

Outro falso documentário é "Poucas e Boas", onde ele conta a vida de um violonista dos anos 30 ou 40, interpretado por Sean Penn, que é o segundo melhor do mundo. Só perde para Django Reinhardt, o cigano belga, este de fato existiu. As músicas são outro ponto forte de seus filmes, a meu ver.

Aos poucos vou começar a rever seus filmes mais antigos e certificar que as marcas que eles deixaram em mim ainda permanecem. Os mais recentes, vide "Vicky Cristina Barcelona", causaram ótima impressão.


Ainda bem que acabou...

Ainda bem que a semana passada acabou. Não lembro de ter tido dias tão estranhos em minha vida. E olha que já passei por mais de duas mil semanas nessa passagem pela Terra. Tive dor de garganta, dor de cabeça, mal-estar, noites maldormidas, muito trabalho, meu 'estressômetro' esteve a ponto de estourar. Fiquei ranzinza, impaciente, desanimado, mal-humorado... Coitada da patroa e do menino... Já pedi desculpas a ambos.
Tudo melhorou no sábado. Parece coisa de magia. De repente, à tarde, comecei a me sentir melhor e voltei ao meu normal. Geralmente, no final do ano, as pessoas ficam assim, meio diferentes mesmo. Só que achei que foi muito cedo. Ainda estamos em outubro!
'Bora. Ainda temos muita lenha para queimar...

10 outubro 2009

40 anos de Abbey Road

Fui convidado pelo pessoal do portal Beatles Brazil para dar um depoimento sobre a passagem do 40º aniversário de lançamento do disco Abbey Road. Tem gente do Brasil todo, ficou bem interessante. Eis o resultado:

08 outubro 2009

Beatles na moda, de novo


Excelente matéria publicada pela revista Exame, escrita por Renata Agostini, analisando o fenômeno de vendas proporcionado pelos Beatles, nos dias de hoje. É grande, porém interessante para quem gosta do assunto:

"A Construção de uma Marca Eterna

Num ano marcado pela morte de Michael Jackson, em que as melhores esperanças da combalida indústria fonográfica estavam depositadas na enorme procura por seus álbuns e coletâneas, os Beatles surgem para bater todos os recordes de vendas de CDs. Sim, 40 anos após seu término, a banda formada por Paul, John, George e Ringo, os quatro garotos de Liverpool, mostra que continua a ser uma das marcas mais poderosas do planeta. O nome Beatles e tudo o que ele representa -- rebeldia, revolução, qualidade e inovação -- ainda hipnotiza a geração de filhos e netos de seus primeiros fãs.
Em meados de setembro, a banda chegou ao topo da lista dos álbuns mais vendidos da revista americana Billboard, principal indicador de vendas de discos nos Estados Unidos e termômetro da indústria fonográfica mundial. O lançamento dos 14 álbuns dos Beatles em versão remasterizada, a cargo da EMI, detentora dos direitos, levou milhões de consumidores às lojas. Em cinco dias, 2,3 milhões de cópias de CDs simplesmente desapareceram das prateleiras. A procura fez com que os Beatles tivessem cinco entre os dez álbuns mais vendidos do ranking geral da Billboard, batendo a marca do próprio Michael Jackson (que tem três discos entre os dez mais vendidos do ano) e de estrelas populares, como o rapper Jay-Z e a cantora Beyoncé. Simultaneamente ao lançamento dos CDs, a emissora MTV e a distribuidora Viacom lançaram o Beatles Rock Band, videogame adaptável a vários tipos de console, que, em apenas uma semana, entrou para o grupo dos cincos jogos mais vendidos nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. A expectativa é que sejam vendidos 5 milhões de cópias do game até o fim do ano. "Ninguém ignora que os Beatles são provavelmente a marca musical mais forte que já houve, mas a capacidade de renovar seu apelo comercial sempre surpreende", diz Luiz Garcia, gerente de marketing estratégico da EMI Brasil, responsável pela distribuição dos álbuns da banda no país.
Quase ninguém discorda de que há um abismo de qualidade entre a produção musical dos Beatles e do rapper Jay-Z, mas não é só isso que faz de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison ícones da música até hoje. Há muito marketing -- bom marketing -- por trás da marca Beatles. Uma das táticas para preservar sua mística é manter longos hiatos entre cada leva de lançamentos de produtos que recebem a grife. Desde que os quatro músicos se separaram, em 1970, houve apenas quatro grandes "ondas". Em 1987, lançaram seus álbuns em CD -- depois que as outras grandes bandas, como Rolling Stones e Pink Floyd, já haviam feito a digitalização de suas músicas. O segundo grande lançamento só veio em 1995. Batizado de Anthology, o projeto reuniu os ex-integrantes Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison para a gravação de três álbuns com músicas inéditas deixadas por John Lennon, assassinado 15 anos antes. Em 2000, lançaram o álbum Beatles 1, a primeira coletânea de grandes sucessos do grupo. A procura foi tão grande que o CD entrou para o Guinness Book como o álbum que vendeu mais cópias no menor espaço de tempo em toda a história: 13,5 milhões de cópias no primeiro mês. "Esse é o tempo do amadurecimento de uma geração", diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da consultoria Interbrand no Brasil. Para Pinedo, trata-se de uma estratégia semelhante à adotada pela Disney na exploração comercial de seus clássicos. A empresa criada por Walt Disney costuma dar um intervalo de sete anos entre os lançamentos de novas versões de desenhos como Cinderela ou Branca de Neve. Na prática, ao programar esses intervalos, os Beatles conseguem renovar constantemente sua legião de fãs. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada em agosto pelo Pew Research Institute, especializado em comportamento, mostrou que os Beatles estão entre as quatro bandas favoritas por gente de todas as faixas etárias. A pesquisa também constatou que os Beatles estão em segundo lugar entre os astros pop mais admirados por jovens de 16 a 25 anos, logo atrás de Michael Jackson.
Além de estratégica, a demora para levar novos produtos ao mercado tem uma explicação, digamos, menos nobre. Segundo o americano Bill Stainton, autor do livro 5 Best Decisions the Beatles Ever Made ("As cinco melhores escolhas que os Beatles fizeram", numa tradução livre), sobre o modelo de negócios da banda, a complexa rede de autorizações necessárias para o fechamento de cada contrato é outro fator que define a velocidade dos lançamentos. Além dos ex-Beatles e de seus herdeiros, executivos da Sony/ATV (dona do catálogo com as músicas da banda) e da EMI (que detém o direito de distribuição dos álbuns) precisam avaliar cada proposta. "É muita gente para entrar em acordo", diz Stainton. Para que as decisões desse grupo sejam respeitadas, foi preciso criar uma rede de proteção com severas restrições ao uso da marca e uma afiada equipe de advogados. Os ex-Beatles vivos, Paul McCartney e Ringo Starr, e as viúvas Olívia Harrison (de George Harrison) e Yoko Ono (de John Lennon) não permitem a inclusão de músicas da banda em coletâneas com outros artistas, e a marca não pode ser vinculada a campanhas comerciais de produtos que não os dos próprios Beatles. Também são vetadas promoções com os discos da banda -- até hoje eles são vendidos com preços de álbuns novos.
Essas restrições já renderam aos representantes dos Beatles longas batalhas judiciais contra empresas como Nike e Apple. Em 1987, a Nike foi processada pela banda por utilizar a música Revolution num comercial de TV. Os ex-integrantes da banda não haviam sido consultados e cobraram 15 milhões de dólares na Justiça. O comercial saiu do ar e chegou-se a um acordo (o valor jamais foi revelado). Com a empresa de Steve Jobs a pendenga foi mais longa e muito mais cara. O motivo era o nome Apple, que batizava a empresa criada por Jobs em 1976 e também a empresa dos Beatles, fundada oito anos antes, a Apple Corps. Depois de 25 anos de briga, o caso foi resolvido -- de acordo com o noticiário da época, Jobs teve de desembolsar mais de 500 milhões de dólares.
A próxima "invasão" do quarteto de Liverpool deve coincidir com os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando os Beatles vão ser explorados como um dos símbolos do país. A Disney já anunciou que vai recriar o filme Yellow Submarine, um desenho animado estrelado pelos quatro músicos em 1968, para lançá-lo em versão 3D no ano dos Jogos. O cineasta americano Martin Scorsese também trabalha numa biografia de George Harrison, que morreu de câncer em 2001. Os ex-integrantes da banda sabem que eles mesmos ainda têm muito material para explorar quando quiserem. Há centenas de horas de gravações que nunca foram divulgadas e Paul McCartney já afirmou que gostaria de lançar em breve uma faixa gravada em 1995 com os demais integrantes da banda. Quarenta anos após seu fim, os magistrais Beatles continuam a ser referência -- na arte e nos negócios"

06 outubro 2009

Beatle fotos de NY

O amigo Marcelo Zenun andou dando um giro pelos Estados Unidos e bateu algumas fotos para me mostrar. Compartilho com vocês.
As duas primeiras são de um novo Hard Rock Cafe que abriu na Times Square e as outras duas da loja de brinquedos Toys'R'Us.

Violão usado por George Harrison no Concerto para Bangladesh.


Um baixo Hofner autografado por Paul McCartney.

Marcelo conta que há uma grande campanha de lançamento do game Rock Band.

Gostaria muito de ter um. Só não tenho videogame...


03 outubro 2009

Poços Antiga

Recebi de uma leitora de nossas revistas essa série de postais. Achei magníficos. Não sou especialista, parecem-me fotos retocadas manualmente. A leitora chama-se Eva Peron Bernardo, mora em Maringá, no Paraná, tem 87 anos e disse que os postais foram levados para lá por seus pais que passaram uma temporada em Poços de Caldas, por volta de 1916. Há 93 anos!!!!
Clique neles para ver com mais detalhes, vale a pena
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02 outubro 2009

Fila pro AC/DC

Fui tentar comprar ingressos para o show do AC/DC que vai acontecer em 27 de novembro e acabei desistindo. A fila estava enorme. Vou tentar mais uma vez hoje: