Assuntos do dia-a-dia poços-caldense. De forma opinativa apenas, sem compromissos...
31 dezembro 2008
29 dezembro 2008
27 dezembro 2008
A Ceia
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24 dezembro 2008
Natal
23 dezembro 2008
Hora de Música
Ultraje - Inutil
Inútil
(Roger Moreira)
A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...
Inútil! A gente somos inútil!
Inútil! A gente somos inútil!
A gente faz carro
E não sabe guiar
A gente faz trilho
E não tem trem prá botar
A gente faz filho
E não consegue criar
A gente pede grana
E não consegue pagar...
Inútil! A gente somos inútil!
Inútil! A gente somos inútil!
A gente faz música
E não consegue gravar
A gente escreve livro
E não consegue publicar
A gente escreve peça
E não consegue encenar
A gente joga bola
E não consegue ganhar...
Inútil! A gente somos inútil!
Inútil!
19 dezembro 2008
A rua Normandia

18 dezembro 2008
Helpio

17 dezembro 2008
Natal em Poços

15 dezembro 2008
Tudo ao normal
Na verdade, isso corrobora o que já escrevi aqui. Essa lei veio mais para que as seguradoras tivessem um respaldo legal para negar o pagamento de alguns prêmios de seguro, do que propriamente para normalizar e regularizar o trânsito de nosso país.
Não há dúvida que ela tem um objetivo muito nobre, mas fica nítido que não vai haver a necessária exigência para seu cumprimento. Como tantas outras, não vai emplacar. É uma pena.
13 dezembro 2008
Foto curiosa

12 dezembro 2008
Discurso de Gramado
Eu sou tímido. Tenho lembranças de quando era criança, ainda morando em São Paulo, da dificuldade que eu tinha em falar com os colegas e de fazer amizades. A mudança para Poços melhorou em alguns aspectos, pois eu tinha mais parentes lá e os jovens da minha idade me receberam muito bem. Luto contra a timidez. Depois que comecei a conviver com a Adriana, comecei a observar sua desenvoltura em conversar com as pessoas, mesmo as que ela nunca viu. Acho que melhorei um pouco, mas continuo tímido.
Nas aberturas dos nossos encontros, alguém tem que levar uma palavra de boas-vindas em nome da revista. Sempre sou eu. O Luciano, meu irmão, é mais tímido ainda e prefere não falar na cerimônia de abertura desses encontros. Sempre faço um discursinho e leio na frente de todos. Não tenho uma dicção perfeita e nem o dom da oratória de improviso. Mas, enfrento. Vou lá com meu papel e leio.
Abaixo, segue uma filmagem do Sandro Pagin, nosso fiel colega de A Recreativa, do discurso que fiz em Gramado, dia 20 de novembro passado. Dei uma engasgada ao ler a palavra "inenarrável", mas consegui.
No site da revista (www.recreativa.com.br) tem mais um vídeo e algumas fotos, para quem se interessar.
11 dezembro 2008
Hora de Música
TEU SONHO NÃO ACABOU
(Taiguara)
Hoje a minha pele já não tem cor
Vivo a minha vida seja onde for
Hoje entrei na dança e não vou sair
Vem eu sou criança não sei fingir
Eu preciso, eu preciso de você
Ah eu preciso, eu preciso, eu preciso muito de você
Lá onde eu estive o sonho acabou
Cá onde eu te encontro só começou
Lá colhi uma estrela pra te trazer
Bebe o brilho dela até entender
Que eu preciso, eu preciso de você
Ah eu preciso, eu preciso, eu preciso muito de você
Só feche seu livro quem já aprendeu
Só peça outro amor quem já deu o seu
Quem não soube à sombra não sabe à luz
Vem não perde o amor de quem te conduz
Eu preciso, eu preciso de você
Ah eu preciso, eu preciso, eu preciso muito de você
Eu preciso, eu preciso de você
Nós precisamos, precisamos sim, você de mim eu de você
10 dezembro 2008
09 dezembro 2008
Tricolor de novo...
O resultado é esse: há quase 20 anos que o São Paulo está sempre disputando as primeiras posições. E muitas vezes sendo vencedor. Acho até que estamos vivendo um momento histórico, não veremos tão cedo uma equipe ser tricampeã e ainda por cima com o mesmo técnico. E as chances de um tetra existem. Se nós, palmeirenses, flamenguistas, gremistas, etc. dermos bobeira ele levam!
08 dezembro 2008
Pensamento
Com dinheiro que não se tem,
E mostrar para gente de quem você não gosta,
Algo que você não é!
(P.S. 1 - Não consegui identificar o autor)
(P.S. 2 - Grato ao Zé Elias)
05 dezembro 2008
XI Encontro de Cruzadistas


Pode-se ouvir uma mosca voar durante a realização das provas dos concursos de passatempos.

A vencedora do concurso individual foi a sra. Márcia Farias, residente em Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul.
Gostaria aqui de agradecer a todos que ajudaram nesse evento. É uma baita responsabilidade cuidar de tanta gente, em sua maioria da terceira idade, de lugares tão distantes. Obrigado à Jane, Dani e Anderson da Serrambi Turismo, de Recife. Ao Paulo Durante, um agradecimento especial, pois somente com todo seu empenho e dedicação conseguimos fazer um evento de tanto sucesso. Obrigado ao Pedro, Margareth, Luciano, Rubens, Jadson Araújo, José Roberto Brando e Paulo Sérgio pela atenção durante as provas e pela correção das mesmas. Benedito, nosso enfermeiro de plantão. Fanny, Flávia, Gabriel, Sandra, Bia, Tomás, Elena, Eleonora, Anna Cecília e Alice pela presença e suporte emocional. E especialmente, a minha querida esposa Adriana e ao meu amado filhote Marcelo que me deram respaldo e fizeram uma agradável companhia nessa viagem de 10 dias aos pampas.
04 dezembro 2008
Dois lados
"Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar em Itajaí. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa cidade.
Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperá-la no seguinte.
Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos. Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU, etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:
- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros;
- Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.
- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.
- Que chegaram a pedir 100 reais por um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.
- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.
- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.
- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não abandonar suas casas e terem elas saqueadas.
- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.
Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:
- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.
- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.
- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.
- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.
- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.
- Aos bravos gaúchos, tantas vezes vítimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.
- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos. - Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas, muitas vezes famintos por não terem tempo nem de almoçar, outras vezes preocupados por estarem longe de suas esposas, namoradas, longe de seus amores, de seus filhos, abdicando disso tudo para salvar outras vidas...
- Aos Médicos, enfermeiras e demais profissionais voluntários.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exército que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.
- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.
- Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.
- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.
- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.
- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.
- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.
- A todos que oraram por todos.
- Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.
- A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.
Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:
COMEÇAR DE NOVO:
Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era da periferia
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos,
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.
(Anônimo)
É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente.
Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.
Pelo menos é a minha hora, acredito.
Que Deus abençoe a todos."
Luis Fernando Gigena (Itajaí-SC)
03 dezembro 2008
Mais Gramado

O Mini-Mundo traz umas réplicas fantásticas. Adorei esses pescadores.
Maiores informações aqui:http://www.natalluzdegramado.com.br/
01 dezembro 2008
De Volta...
Correu tudo bem. Já estamos pensando no próximo!