O crítico da Folha de São Paulo, Arthur Nestrovski escreveu:
"Boa parcela do desconforto afetivo de quem lê será compensada, então, pelo interesse moral e pelas seduções do artesanato. A sedução da vida caída, o fascínio pelo reino dos suicidas, a antibeleza dos destroçados têm também sua dose de atração. Experimentar todos os sofrimentos humanos e aproximar a literatura da vida é uma missão antiga e universal (o risco perene é o do sentimentalismo). Verdade que a vida se aproxima da literatura de modo muito particular, nesta "Questão Pessoal". O final da história, fora do livro, ficou conhecido. O filho doente de Oe chama-se Hikari ("Luz"). Tornou-se compositor. Com isso, três romances posteriores tratando da relação entre os dois chegaram a um termo em que o próprio Oe considera definitivo. Não é mais preciso escrever."
Decidi ler "O Filho Eterno", de Cristóvão Tezza, autor brasileiro!
Alguém aí já leu esse artigo?
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