
Assuntos do dia-a-dia poços-caldense. De forma opinativa apenas, sem compromissos...
27 agosto 2008
26 agosto 2008
Grupo Corpo


25 agosto 2008
Considerações Olímpicas - Final

22 agosto 2008
Considerações Olímpicas - 3

20 agosto 2008
Considerações Olímpicas - 2

19 agosto 2008
Setentão

18 agosto 2008
Considerações Olímpicas - 1
Gosto dos jogos olímpicos. Acho fantástica essa reunião de pessoas de todos os lugares do mundo. Mais de 200 países. Dez mil atletas. Sempre tive vontade de participar de uma... Agora não dá mais, como atleta (quáquáquá). Quem sabe algum dia não vá assistir ou cobrir para alguma publicação... Não custa sonhar.
Não é bom aprofundar-me muito na análise do investimento que uma nação faz para sediar esse tipo de competição. Vou me ater à observação superficial. É muito bacana assistir jogos improváveis, como a seleção feminina de basquete do Mali ou o handebol da Islândia, ou um tailandês ganhando uma partida de badminton, ou um velocista das ilhas São Cristóvão e Nevis quase chegando à final...
São muitos dramas e alegrias. Experiências pessoais fascinantes. A gente vê que existe gente educada e sem educação no mundo inteiro, gente bonita e feia, gente com força de vontade, fenômenos, ricos, pobre, gente gorda, magra, alta, baixa, loira, morena, de olhos azuis, pretos, puxados, arregalados... Enfim, uma verdadeira miscelânea cultural e étnica voltada aos resultados esportivos.
13 agosto 2008
Recordes

12 agosto 2008
Nomes esquisitos
"Entre os mais de dez mil atletas inscritos para os Jogos, alguns têm nomes que os narradores brasileiros devem rezar para não pagar o mico de ter de citá-los. A Grécia é um manancial deles, com Athanasia Tsoumeleka (atletismo), Theodoros Papaloukas (basquete) e Georgios Gazis (boxe). Já a Itália escalou Salvatore Bocchetti (futebol). Há também os competidores cujos nomes são uma verdadeira auto-crítica, como o equatoriano Andrés Chocho (marcha), a chinesa Mo Li (natação), a etíope Meseret Tola (atletismo) e a ucraniana Olena Fedorova (saltos ornamentais).
Outros têm sobrenomes com referências bem...digamos...corporais: a norte-americana Crystl Bustos (softbol), a portuguesa Ana Vermelhudo Cabecinha (atletismo), o italiano Marco Lingua (atletismo) e as espanholas Alba Cabello (natação) e Dolores Checa (atletismo)."
Tem o cometário de um leitor do blog dizendo que faltou o nome da goleira da seleção brasileira de handebol, Chana.
08 agosto 2008
Como chegar aos cem
"Como chegar aos cem
Sim, sou um nostálgico da simplicidade. Tenho 5.000, 6.000 livros. Mas o meu sonho supremo era ter apenas dez ou vinte e fechar a contagem. Ah, como seria bom reunir "os livros da minha vida" numa única estante e deixar que o ruído do mundo, e das letras, passasse lá por fora. A biblioteca perfeita não se faz por adição; faz-se por subtração. Não me canso de o repetir.
Como tudo o resto, aliás: acumulamos centenas, milhares de objetos sem desígnio ou sentido. Quando seria possível viver com metade, ou metade da metade, ou metade da metade da metade. Só nos Estados Unidos, leio agora, existem milhares de "centenários": indivíduos que, cansados do excesso consumista, reduziram as suas vidas a cem objetos fundamentais. A moda espalhou-se por jornalistas do Reino Unido. Da Europa. De Portugal. Que fizeram a experiência e sobreviveram a ela.
E por que não? Sentado no sofá da sala, olho em volta e, saturado pela paisagem, começo a subtrair mentalmente. Ao fim de algumas horas, há mais espaço: físico, mental e até existencial. Não acreditam? Acreditem, leitores. E sigam-me, por favor.
Começo pelo quarto. Deixo ficar a cama (1); o jogo de lençóis (2); o cobertor para as noites geladas de Portugal (3); um candeeiro de leitura (4); os três volumes das cartas de Séneca a Lucílio, editados em inglês pela Loeb (7); uma chávena para o chá (8); um lápis para sublinhar ou comentar (9); caneta (10); bloco de notas (11); a fotografia que me acompanha quando desperto ou adormeço (12).
E roupa? Pouca, pouca. Três calças para o verão (15); três para o inverno (18); outro tanto de camisas (24); e de cuecas (30); e de meias (36); um "tweed" invernal (37), um casaco de linho para os dias mais quentes (38); gabardine para a chuva (39); sapatos (dois pares, 43); calções para nadar (44); uma gravata preta para funerais (45).
Na biblioteca, o despojamento é total. Fica a mesa, sim (46); a cadeira que foi do meu pai, e do pai do meu pai (47); o piano (48); o sofá das sestas e das festas (49); a estante (50); e, dentro da estante, por ordem cronológica, a Bíblia (51); a ética e a poética de Aristóteles (53); os Pensamentos de Marco Aurélio (54); as Confissões de Agostinho (55); Dante e a sua Comédia (56); os ensaios de Montaigne (57); a lírica, e só a lírica, de Camões (58); as obras de Shakespeare na edição recente, e excelente, da Royal Shakespeare Company (59); o Orgulho e Preconceito de Jane Austen (60); o Brás Cubas de Machado (61); os Maias de Eça (62); as quatro primeiras novelas satíricas de Evelyn Waugh (66); um volume de crônicas de Nelson Rodrigues (67); óculos para ler (68); o candeeiro para ler com óculos (69); e o laptop, para comentar tanta leitura e responder aos excelentíssimos leitores (70).
A música seria a grande sacrificada. Mas não abriria mão de Noël Coward a cantar velhos temas (71); e de Gershwin ao piano (72); e de Harry James ao trompete (73); e do My Fair Lady, na versão original (74). Ficaria também com uma ópera popular de Mozart, talvez Così Fan Tutte para os dias solares (75); e Bach para os dias chuvosos (76); e guardaria ainda um CD antigo e pirateado com um tema de Ennio Morricone que me enche sempre de felicidade e nostalgia (77). E, antes que seja tarde, o aparelho de som para que a casa não ficasse muda (78).
E antes que me acusem de higiene primitiva, haveria papel higiénico no banheiro (79), uma escova de dentes (80) com pasta a condizer (81); um pente (82); e sabão natural, melhor que todos os cremes (83). Ah, já esquecia: e uma toalha para me limpar (84)!
O que sobra? A cozinha, sim. Mas, não sendo eu homem moderno com talento para os tachos, dispensaria os ditos cujos. Ficaria o telefone para encomendar jantares (85) e a máquina do café para os terminar (86). E dois copos (88), e dois pratos (90), e duas facas (92), e dois garfos (94), e duas chávenas (96), e dois guardanapos de pano (98) - tudo isso para quando você, doce leitora, aqui viesse para jantar. E se pensam que faltam ainda dois objetos para chegar aos prometidos cem, pensem novamente: o jantar seria íntimo e à luz das velas. Duas, para ser mais claro (100)."
João Pereira Coutinho, 32, é colunista da Folha.
06 agosto 2008
Placa significativa
05 agosto 2008
Sumiram os pequineses

02 agosto 2008
Do baú
Há uns tempos, o Kléber me arranjou essa foto. Vejam bem... Tirada na quadra de cima da Caldense, nem sei se existe ainda. É da final dos Jogos Escolares de 1980!!!
A escalação do esquadrão era:
Em pé: Marcelo Castelano (técnico, preparador físico, psicólogo e massagista), Ferron, Adriano, Pote, Paulo Durante, Marquinho Azeitona (nunca mais o vi) e Kléber. Agachados: Renato Cascão, Fabinho Blasi, Paulo Uva, Ney e Joaquim. Timaço!!!!