Esse texto abaixo foi escrito pelo amigo-virtual Carlos Edu Bernardes, o Carlão, de Goiânia. Achei interessante, pois estimula raciocínios sobre o consumo na área da cultura:
"Um grande filósofo alemão, Adorno, decifrou bem a indústria da cultura.
O momento inicial, o espanto, a surpresa, é aquilo que grava e que depois procuramos novamente, na maioria das vezes sem muito sucesso. Um sorvete é delicioso todo dia, um beijo na boca todo dia também é, mas as sensações primeiras de saborear um sorvete e o primeiro beijo são realmente inesquecíveis.
Então, muitas coisas que nos chegam na forma de encantamento primeiro, num choque, numa avalanche inusitada de sentimentos, como por exemplo músicos e suas canções, a cada trabalho novo fica mais difícil superar ou repetir a explosão e o arrebatamento dos primeiros... Mas a indústria força e tudo volta - na maioria das vezes - numa mesmice de roupa nova... Tudo para tentar atingir novamente o espanto inicial e continuar vendendo..."
Ótimo texto...explica o porque do sucesso rpentino no meio universitário de figuras pitorescas como Sérgio Mallandro e Balão Mágico por exemplo...
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