20 janeiro 2009

O Fim da Kuarup

O que vai acontecer com o comércio de músicas? Quase já não há mais lojas físicas que vendam discos. Eu não consigo ver limites, não vejo como controlar o hábito disseminado de baixar músicas pela Internet. Essa semana, essa moda fez mais uma vítima: a excelente gravadora e produtora de discos e músicas Kuarup fechou as portas. Recebi essa mensagem por e-mail:

"Depois de 31 anos dedicados à melhor música brasileira, a gravadora independente carioca Kuarup Discos decidiu encerrar suas atividades nesta virada de ano.

Ao longo dos últimos anos, as vendas de produtos físicos sofreram queda vertiginosa, nem de longe compensada pelas vendas por download da internet. Entendemos que a crise do CD é irreversível e tornou inviável nosso modelo de negócio, inteiramente calcado na produção e comercialização de música de qualidade.

Agradecemos aos nossos funcionários, representantes, amigos, clientes e fornecedores, e sobretudo aos nossos artistas, que continuarão a carregar a bandeira desta música brasileira que ajudamos a divulgar durante todos estes anos.

Kuarup Produções Ltda/ Kuarup Discos"
Eles muito enobreceram a produção musical brasileira. EM seu catálogo há (ou havia?) dezenas de discos muito importantes da música brasileira, muitos deles instrumentais. É uma pena. Lamento muito!

4 comentários:

  1. Golden, depois da internet ficou mesmo difícil atuar comercialmente no segmento musical, seja como gravadora ou loja. Outro triste exemplo de encerramento das atividades, é o da tradicional loja Nuvem Nove, que fechou definitivamente as portas no itaim e que sem dúvida foi uma das melhores de SP para novos, usados e rarities...Esta me deixou triste...
    Abs

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  2. Triste notícia. Aqui em Brasilia, a mais tradicional loja, e pioneira em CD's chamada 2001, e especialzada em vários segmentos, também têm fechado várias lojas...
    Tenho criticado muito esse lado negativo da globalização. Um dia publico o texto...

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  3. O mundo está em constante mudanças...é natural que modelos de negócio fiquem ultrapassados mas, pensemos no lado bom, hoje o acesso a música tornou-se mais democrático e prático...fazer o que...vão-se os anéis, ficam o dedos

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  4. Tudo tem data de validade, não?
    Foi assim com as máquinas de escrever, por exemplo. Na própria informática, já passamos por disquetes de 5 1/4, de 3", Zip drive... Tudo se foi.
    A Virgin, maior loja de CDs do mundo, também se foi.
    É o preço da evolução tecnológica.

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