Assuntos do dia-a-dia poços-caldense. De forma opinativa apenas, sem compromissos...
30 novembro 2007
Cambistas
Solução? Cambistas!!! Acabei pagando uma nota preta por 3 ingressos de arquibancada que provavelmente ele conseguiu de graça, já que esses assentos estavam sendo trocados por embalagens de uma bolacha da Nestlé, por conta de uma promoção.
São dezenas de cambistas, explorando a vontade esmeraldina de assistir um jogo importante, que pode levar o Palmeiras a disputar a Libertadores do ano que vem. Uma corja organizada que vive disso, às claras, nas barbas das autoridades civis e militares. Não dá pra entender. Os bares ao redor do estádio ficam cheios de homens maduros, fortes, tomando cerveja e esperando pelo próximo trouxa.
E além de pagar os olhos da cara, corre-se o risco de comprar um ingresso falsificado. Eu nunca havia comprado de cambista. E me senti mal, conivente com uma situação absurda. O que fazer? Você quer ver o jogo, não tem mais ingressos, o cambista tem pra vender... Estamos na mão deles. Eventos com lotação esgotada é certeza de lucro alto para esses negociantes.
29 novembro 2007
Desperdício
Essa semana estava lendo uma reportagem que diz que gastamos o dobro da água necessária para um banho eficiente. Não custa desligar a água do chuveiro para se ensaboar e a da pia enquanto se escova os dentes.
As sacolas plásticas podem ser evitadas em algumas situações também. Ontem mesmo, comprei uma pomada na farmácia e saí com o produto dentro de uma sacola plástica. Não precisava. Preciso me acostumar a recusar.
Sou a favor de luz acesa somente se alguém está dentro do ambiente. Entrou acende, saiu apaga. Não precisa fazer as coisas no escuro, correndo o risco de dar uma topada em algum móvel. Mas, também não precisa acender todas as lâmpadas por onde se passa. Bom senso. É possível.
Continua....
28 novembro 2007
Greenpeace
Tudo bem que essas promoções possam ajudar o órgão a conscientizar as pessoas e até arrecadar fundos para outras atividades, mas acho que o problema tem que ser combatido de uma forma mais ampla. Tem que pegar esses madeireiros e produtores de carvão e botar todo mundo na cadeia. Não adianta aplicar essas multas. Primeiro, que são baixas e segundo que eles não pagam mesmo. Enquanto não perseguir implacavelmente esses indivíduos, a floresta só vai diminuir. Não tem como controlar. O lugar é muito grande e a cobiça maior ainda. Os caras querem as árvores no chão. Na visão deles, ainda tem muita coisa para derrubar. Eles querem pasto!!!
Pra constar
27 novembro 2007
"Thank you very dutch"

Foi só começar o show para qualquer desconfiança ir por água abaixo. Palco simples, sem nenhuma decoração. Pouco mais da metade das poltronas ocupadas. Mr. Akkerman meio coroão, 60 anos, mas enxuto. Ágil como sempre e melódico como nunca. Todo de preto, com um boné branco e um lenço estampado amarrado no pescoço. Um anel 'tremendão' no anular da mão direita completava o visual.
Começou num violão com cordas de aço, tocando algumas canções bem jazzísticas. Sempre bem-humorado, como quando agradeceu os aplausos com a frase que dá título a esse post. Comandava os outros músicos apenas com o olhar e pequenos gestos. Sempre no controle da situação. O restante da banda mostrou-se excelente. O pianista muito rápido e sem exageros. Os brasileiros formaram uma 'cozinha' de primeira.
Uma das supresas foi um dueto extremamente inusitado. Mike e Jan tocaram "Torna a Sorriento". Meu pai adorava essa canção. É uma antiga música napolitana. Foram ovacionados!?!?!?!
Eu nem esperava que ele tocasse algo do Focus, pois para mim ele tinha enveredado no jazz e tinha até apagado esse passado de sua carreira. Nas últimas 4 músicas ele pega uma guitarra surrada, como o violão, e dispara algumas músicas com um pouco de peso... Na última, encaixou um trecho de "Hocus Pocus". Já me dei por feliz. Só pelo o que show tinha sido até então já tinha valido muito a pena.
Mas, o bis começou com "Sylvia" no violão: confesso que dei uma engasgada... Adoro a música e essa versão meio acústica ficou linda demais. (http://youtube.com/watch?v=cH8lAl9pRe8)
E ele ainda disparou um "Hocus Pocus" bem pesadão. Certamente, que Thijs Van Leer faz falta a essa canção. Mas, o nosso baixista encaixou um "Mas que nada", de Jorge Ben, que ficou excelente. Muito bacana!!! A Adriana e o Marcelo também gostaram. Nunca pensei que algum dia faria um programa familiar ao som de Jan Akkerman. É... o mundo nos reserva surpresas.
26 novembro 2007
Auditório do Ibirapuera



24 novembro 2007
Sucessão Familiar
O palestrante, Domingos Ricca, tem uma empresa de consultoria e conta histórias interessantes e curiosas sobre administrações que envolvem pais, filhos, noras, genros, sócios, esposas de sócios e funcionários sempre envolvidos em situações que a gente já viveu ou sabe de alguém que já passou por algumas delas.
O tema tem sido amplamente debatido e pesquisado por empresas e publicações e está sendo estudado em profundidade. O que acaba sendo muito bom.
Uma máxima que ele recordou na palestra:
"Pai rico
Filho nobre
Neto pobre"
Reflitamos.
21 novembro 2007
Auguri Cibioliva
O azeite é uma delícia.
20 novembro 2007
Vingança???
Vou ter que levá-la... Ela merece!!!!
Mas, será uma tarefa hercúlea...
18 novembro 2007
Paciência
PACIÊNCIA
(Arnaldo Jabor)
"Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'... E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."
15 novembro 2007
Seu Martinho
Guardo-te no meu peito e te asseguro:
O nosso afastamento passageiro
É sinal de um encontro no futuro."
14 novembro 2007
Tá demais
E o tal Halloween? Mais uma moda yankee que veio para ficar? Espero que não, mas pelo andar da carruagem, vai ser difícil tirar esse hábito das crianças de hoje em dia. Outro dia, tocou a campainha aqui de casa e três crianças fantasiadas pediam "doces ou travessuras"... Fala sério?
A proximidade do Natal traz outra moda já arraigada em nosso calendário: o Natal com neve... Até isso importamos. Nem música de Natal temos direito. Vira-e-mexe me pego assoviando "I wish you a merry Christmas".
Será que vamos conseguir criar uma tradição brasileira nessas comemorações? Ressuscitar a verdadeira festa do peão, ou um dia das Bruxas com curupiras, sacis e mulas-sem-cabeça, ou um Papai Noel mais tropical. Não acho que seja possível tão cedo.
Mas, aí você me pergunta:
— E você Adriano? Reclama tanto do imperialismo norte-americano e continua ouvindo seu bom e velho rock'n'roll? Você também não é um colonizado?
— Oh yes!!!
Falar o quê???
13 novembro 2007
Mais um pouco da Yoko
Uma obra que me marcou foi a famosa escada com a lupa (Ceiling Painting), que foi a criação que fez John Lennon conhecer a artista japonesa. Nesse tablado suspenso está escrita a palavra "yes", bem pequenininho....
12 novembro 2007
Confesso que neguei
Eu já não tava muito preparado fisicamente. Levantei definitivamente por volta das 10 horas, coloquei a camiseta da corrida, fiz com a Adriana os serviços domésticos dominicais e saímos para almoçar com o Luciano, que chegara há pouco de Poços. Cedemos ao irresistível convite de acompanhá-lo a uma churrascaria. E recuperar as calorias que não havia queimado na corrida...

Ainda com a camiseta que deveria ter usado na corrida, consolo-me com um chopinho.
10 novembro 2007
Uma Noite com Yoko Ono 2

Foto do palco minimalista. Ao fundo,
uma foto de Yoko quando menininha.
09 novembro 2007
Uma Noite com Yoko Ono

Na entrada, recebia-se um postal e uma lanterninha. Um enorme telão de fundo passava imagens e montagens, usando fotos e filmes de John Lennon, no meio do palco um tablado coberto por um tapete e bem na boca do palco um tabuleiro de xadrez iluminado e com todas as peças brancas.
08 novembro 2007
Tropa de Elite: minha visão
Algumas considerações:
1) O filme é um retrato realista e brutal de como funcionam as coisas no Rio de Janeiro. É um panorama localizado. Não é o reflexo do que ocorre no resto do país. Acho essencial levar esse fator em conta quando se for analisar o filme.
2) Wágner Moura é um ótimo ator. Representou muito bem o capitão Nascimento. Creio que entrou para o rol dos personagens clássicos nacionais.
3) Dá o que fazer pra gente se livrar daquele funk do começo do filme... Ficou martelando na minha cabeça por horas.
4) Acho que brasileiro aprendeu mesmo a fazer cinema-padrão-americano. O filme tem ritmo, cenas de ação bem feitas, som de primeira.
06 novembro 2007
Poesia

De onde se parte quase sempre às tontas
Pois nunca as nossas malas estão prontas
E a nossa conta nunca está em dia."
(Mário Quintana)
Valores materiais

Minha coleção dos Beatles estava toda encaixotada desde que aluguei meu apartamento de Poços. Comecei a ficar preocupado com o estado de conservação dela e mandei fazer um móvel para guardá-la na casa da minha mãe.
Confesso que fiquei um tanto emocionado ao abrir as caixas e começar a arrumas os CDs, compactos, LPs, DVDs, Fitas VHS, livros, revistas, badulaques, etc. Afinal, são tantos anos juntando coisas. Parecia que cada item me trazia uma recordação diferente.
Acho coleções um negócio bacana. Qualquer que seja ela. Se for feita com paixão, entusiasmo, dedicação, qualquer uma fica rica.
Nesse mesmo dia aconteceu uma feliz coincidência, o sr. Carlos Rosa me presenteou com 2 DVDs norte-americanos de documentários dos Beatles que eu ainda não tinha.

E ainda está se aproximando o dia que vou assistir uma 'apresentação' de mrs. Lennon: YOKO ONO. Próxima quinta-feira. Teatro Municipal de São Paulo. Aguardem detalhes.
05 novembro 2007
Adesivo

02 novembro 2007
Alimentando cizânias

Nosso estadista mostrou-se apenas como um torcedor e não como o representante de uma nação que quer mudar sua imagem diante do mundo. A Copa é o maior evento esportivo da Terra. É impressionante seu alcance. E qual o sentido de provocar nossos vizinhos argentinos com uma frase tão sem sentido? Pelo contrário, penso até que ele poderia ter aproveitado a oportunidade para convocar a população argentina para participar também desse evento. Seria uma forma de unir nossos povos, já tão friamente separados pelo idioma.
Pessoalmente, sou a favor da realização da Copa no Brasil, mas acho que já começamos mal. Primeiro, com a caravana da alegria promovida pela CBF que levou mais de 10 governadores, entre outros convidados, para a Suíça. Depois, pela ausência de Pelé na cerimônia. E principalmente, pela descabida frase do nosso principal mandatário.
Alguns já manifestaram o temor do mal uso das verbas públicas que serão investidas na construção e reforma de estádios e implementação de sistemas de transporte e comunicação necessários para um evento desse porte.
Vamos acompanhar de perto o desenrolar dos fatos... Espero que possamos fazer uma festa de primeira.